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Atletismo

Demolição de estádio não trará prejuízos a atletas, diz Nuzman

20 fev 2013 - 21h26
(atualizado às 21h26)
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A demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, para aumentar a área de estacionamento do Estádio do Maracanã, não trará prejuízos aos atletas brasileiros que treinavam no local para a Olimpíada de 2016. A avaliação é do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

<p>"Sábado eles foram lá (no sambódromo), e a Nawal (chefe da comotiva do COI) disse: 'a cerimônia de abertura está pronta'", brincou Paes</p>
"Sábado eles foram lá (no sambódromo), e a Nawal (chefe da comotiva do COI) disse: 'a cerimônia de abertura está pronta'", brincou Paes
Foto: Daniel Ramalho / Terra

O fim do Célio de Barros é criticado por várias organizações da sociedade civil e entidades ligadas ao esporte, pois era um dos únicos espaços públicos na capital fluminense com categoria olímpica para treinamento. Nuzman participou nesta quarta-feira do encerramento da 4ª Reunião da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI).

"Os atletas estão no Engenhão e os de arremesso, no Cefan (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, da Marinha). Todo o desenvolvimento que vai ter na saída de uma instalação em benefício de uma melhor é uma questão que ocorre em qualquer dos Jogos Olímpicos. Nós temos instalações boas, mas vamos ter outras bem melhores no futuro, sejam elas onde forem", defendeu Nuzman.

O presidente do comitê organizador, que foi jogador de vôlei, garantiu que não haverá descompasso no treinamento dos atletas que possa representar prejuízo em sua preparação olímpica. "Não há perda disso, até porque nós temos outras opções, em outros estados da Federação e também no exterior. O Comitê Olímpico tem enviado atletas ao exterior, em parceria com o próprio Ministério do Esporte."

A presidenta da Comissão de Coordenação do COI, Nawal El Moutawakel, disse, em entrevista à imprensa, estar satisfeita com o ritmo das obras para as Olimpíadas no Rio, mas destacou que o ano de 2013 será crítico para garantir o cumprimento das metas visando às obras até 2016.

Mais cedo, ela recebeu uma notificação de um oficial de Justiça, informando da existência de uma disputa judicial sobre o terreno na Barra da Tijuca onde se pretende construir o futuro campo de golfe olímpico. Nawal El Moutawakel disse que não tinha lido o documento, escrito em português, e que o Departamento Jurídico do COI iria cuidar da questão.

O governador do Rio, Sérgio Cabral, participou do encontro e anunciou que pretende transformar o prédio do antigo Museu do Índio, ao lado do Maracanã, em um museu do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O imóvel está em disputa entre o estado do Rio, que o comprou recentemente e pretendia a sua demolição, e grupos de índios e entidades da sociedade civil que querem transformar o espaço em um centro de cultura indígena.

Agência Brasil Agência Brasil
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