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Olimpíada 2016

Dilma fala em combater zika vírus, principal ameaça das Olimpíadas

4 fev 2016 - 10h36
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O zika vírus é uma das principais preocupações dos organizadores das Olimpíadas do Rio de Janeiro. Nesta quarta-feira a presidente Dilma Rousseff se pronunciou sobre o assunto e garantiu que o governo irá tomar as medidas necessárias para proteger a todos do mosquito Aedes aegypti, responsável por transmitir o vírus.

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A cidade do Rio de Janeiro irá sediar o maior evento esportivo do mundo neste ano e é justamente lá em que há alta incidência do mosquito. Com isso, milhares de turistas, além dos atletas, correm sérios riscos de serem contaminados pelo vírus. Bebês de gestantes contaminadas seriam atingidos pela microcefalia, consequência da epidemia, e homens poderiam transmitir o vírus para sua parceira através de relações sexuais, agravando ainda mais a situação.

“Convoco cada um de vocês para lutarmos contra a propagação do mosquito transmissor do vírus zika. Este vírus, de presença recente no Brasil e na América Latina, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros. Quando acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia”, disse a presidente em comunicado oficial.

Apesar de toda a preocupação mundial com a epidemia, o diretor de Serviços Médicos do Comitê Rio 2016, João Grangeiro, tratou de tranquilizar a todos e afirmou que pelo fato de as Olimpíadas serem realizadas no inverno, a incidência do Aedes aegypti é muito menor.

“A Secretaria Estadual de Saúde tem uma série histórica de 20 anos mostrando que os vetores que transmitem a doença caem muito no inverno e a transmissão estará minimizada durante os Jogos. Não avaliamos como risco importante”, disse o médico.

Nesta semana a revista Forbes publicou uma coluna em que dois cientistas norte-americanos pedem que turistas não vão ao Rio de Janeiro para assistirem as Olimpíadas e chegaram a cobrar providências do Comitê Olímpico Internacional pelo cancelamento do evento em agosto. E não é só o zika vírus que pode oferecer risco aos atletas. Outro fato que preocupa é o alto nível de poluição nas águas da Baía de Guanabara e na Lagoa Rodrigo de Freitas, locais que abrigarão as provas de vela e remo, respectivamente.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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