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Olimpíada 2016

Empresa quer ensinar inglês a 300 mil voluntários para 2016

13 mar 2014 - 13h58
(atualizado às 13h58)
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Carlos Artur Nuzman e Ênio Ohmaye assinam contrato de parceria entre Rio 2016 e empresa de idioma
Carlos Artur Nuzman e Ênio Ohmaye assinam contrato de parceria entre Rio 2016 e empresa de idioma
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra

Na Copa das Confederações, a maior reclamação de turistas e delegações estrangeiras era que os voluntários brasileiros não falavam inglês – algo semelhante ocorreu nos Jogos de Inverno de Sochi este ano. Para tentar evitar que essa queixa chegue a 2016, o Comitê Organizador dos Jogos fechou um acordo com a empresa Education First para treinar voluntários, funcionários e atletas na língua inglesa para que o Rio não passe vergonha dentro de dois anos.

De acordo com o responsável técnico da empresa, Ênio Ohmaye, em uma pesquisa recente entre 60 países em desenvolvimento, o Brasil era apenas o 38º em proficiência em inglês. “Mas já estivemos em 46º”, disse, com a expectativa de treinar cerca de 1 milhão de pessoas até os Jogos e depois de treinar mais de 70 mil voluntários para os jogos de inverno de Sochi, no mês passado na Rússia.

O projeto prevê que a partir de 2015 todos os candidatos a voluntários e atletas tenham aulas de inglês por meio da internet. “Todos vão estar preparados de acordo com seus níveis”, disse André Marques, representante da empresa. Henrique González, diretor de RH dos Jogos, disse que falar inglês não vai ser eliminatório para a escolha dos voluntários. “Há muitos que não precisam falar inglês. Vamos precisar também de outros idiomas. Mas é uma oportunidade de se preparar melhor para o futuro profissional”, aposta.

O projeto de voluntariado para 2016 vai ser lançado no próximo dia 28 de agosto. “Vamos selecionar dois tipos de voluntários: os generalistas e os especialistas. Estes vão precisar ter um inglês de mais nível”, comentou. A expectativa é receber 300 mil inscrições, 100 mil no primeiro corte até chegar ao número de 45 mil voluntários escolhidos para os Jogos Olímpicos e 25 mil para os Paralímpicos. “Mas vamos ser rigorosos com quem fizer o treinamento”, afirmou Ênio.

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Além de voluntários e atletas, a parceria vai beneficiar cerca de 500 mil alunos das redes municipal e estadual do Rio por meio do programa de ensino do Comitê Organizador. Além das aulas pela internet, ainda vão receber material didático. A empresa vai disponibilizar ainda uma página especial da internet para que qualquer pessoa possa estudar inglês através das modalidades esportivas dos jogos.

“Queremos alcançar mais de 1 milhão de pessoas se for possível”, afirmou Ênio, dizendo que o contrato não prevê nenhum tipo de pagamento por parte do CO-Rio e sim de um aporte financeiro da EF aos jogos através dos alunos espalhados por 53 países. “Queremos que o ensino de inglês fique como legado para o País”, disse.

Ajuda em Miami

Aproveitando que Carlos Artur Nuzman é presidente do Comitê Organizador dos Jogos e do Comitê Olímpico Brasileiro, a EF fechou uma parceria para ajudar a atleta Laís Souza, que se recupera em Miami de um grave acidente de esqui enquanto se preparava para os Jogos Olímpicos de Sochi. “Eles vão disponibilizar um professor exclusivo para a Laís, para que ela possa aos poucos ter domínio do inglês enquanto se recupera”, disse Nuzman.

Fonte: Terra
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