Última edição dos Jogos Olímpicos terminou com vitória da equipe russa em Londres
Foto: Getty Images
A Federação Internacional da Ginástica (FIG) investiga uma suspeita de fraude em exames realizados por cerca de 60 aspirantes a juízes de competições internacionais de ginástica rítmica. Os exames eram feitos para definir participações em eventos como os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. De acordo com dados obtidos pelos New York Times, as alterações nas provas incluem "folhas de respostas preenchidas com ajustes suspeitos e sumiço misterioso de páginas dos exames".
O escândalo foi divulgado uma semana depois da FIG expulsar um dos principais juízes da modalidade, que esteve nos Jogos Olímpicos de Londres, e suspender outros seis árbitros, incluindo oficiais dos Estados Unidos, Egito, Japão e Rússia. Além dos punidos, mais dezenas que fizeram testes seguem investigados pela federação.
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Entre os documentos obtidos pelo New York Times foram vistos testes em Bucareste, na Romênia, onde claramente os candidatos copiaram respostas de outra folha. Em Moscou, 114 respostas foram modificadas em dezenas de testes. Em Alicante, na Espanha, a marca de questões adulteradas chegou a 257.
Fora isso, a investigação achou provas com dois tipos de letras diferentes, o que deixa claro que duas pessoas fizeram o teste. Apesar disso, não há evidência de que o resultado das provas afetou alguma competição da modalidade.
A notícia parece não ter pego tão de surpresa a ex-atleta australiana Janine Murray. "Problemas com juízes na ginástica ritmica são tão engenhosos quanto o doping no ciclismo".
Algumas categorias femininas demandam que as atletas usem trajes curtos ou até mesmo biquínis como uniformes: caso do vôlei de praia e do atletismo, por exemplo. Outros, como o Lingerie Bowl, tem como intuito apenas promover a modalidade. Confira, a seguir, esportes nas quais as competidoras usam biquínis, tops, lingeries ou roupas bem pequenas em ação:
