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Olimpíada 2016

Gastos públicos em projetos para Olimpíada de 2016 aumentam

29 jul 2014 - 11h32
(atualizado às 14h19)
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<p>Custo das obras subiu de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,5 bilhões, embora levantamento não leve em consideração parte das estruturas; na foto, Complexo de Deodoro</p>
Custo das obras subiu de R$ 5,6 bilhões para R$ 6,5 bilhões, embora levantamento não leve em consideração parte das estruturas; na foto, Complexo de Deodoro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O percentual de recursos públicos necessários para a realização de projetos destinados à realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 aumentou, passando de 25% para 35% do total da quantia necessária, segundo a Autoridade Pública Olímpica (APO).

Nesta terça-feira, a APO divulgou a atualização da Matriz de Responsabilidades dos Jogos Rio 2016, que teve a sua primeira versão divulgada em janeiro deste ano. No início de 2014, a previsão era que o setor privado arcaria com 75% dos investimentos necessários exclusivamente para a organização e realização do evento; agora, com a atualização da situação dos 52 projetos listados, a iniciativa privada responde por 65% dos recursos.

Os recursos totais também foram atualizados. Em janeiro, os 52 projetos somavam R$ 5,6 bilhões - valor que passou a R$ 6,5 bilhões. No entanto, essa quantia ainda sofrerá mudanças, já que na lista divulgada nesta terça-feira, 15 projetos constam como “valor a ser definido” e ainda não foram licitados.

“Os entes públicos estão comprometidos com a organização de uma Olimpíada enxuta e eficiente”, disse o presidente da APO, general Fernando Azevedo, em nota.

O documento mostra que alguns projetos ainda estão em nível baixo de maturidade. É o caso das quadras de aquecimento da Arena Maracanãzinho, que ainda estão no nível 1. A escala da maturidade dos projetos vai de 1 (projeto conceitual) a 6 (projeto entregue).

Cinco projetos para a Olimpíada ainda estão no nível 2 (em fase de anteprojeto ou projeto básico): a adequação de instalações esportivas do Parque Aquático Maria Lenk, a construção de linhas de alimentação de energia elétrica do Complexo Esportivo de Deodoro, a reforma do estádio de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas e a adequação de instalações esportivas do Parque Aquático Julio Delamare e do Estádio Olímpico João Havelange. Estes projetos não têm sequer estimativa de custos ou previsão de início estabelecida até o momento. Não há nenhum projeto listado como nível 6 de maturidade.

Segundo a APO, 71% dos 52 projetos atingiram nível de maturidade 4 (contrato assinado) ou 5 (obra concluída). O órgão afirma que os projetos do Complexo Esportivo de Deodoro foram os que mais fizeram os índices de maturidade avançar.

Há 11 projetos de construção e adequação de instalações esportivas que vão sediar provas de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas que estavam na primeira versão da Matriz com maturidade 2, sem valores e prazos definidos, e que agora passaram ao nível de maturidade 4 (contrato assinado) e tiveram o custo estimado em R$ 835,8 milhões. Em janeiro, a Matriz mostrava valores e prazos de 46% dos projetos.

“Estamos confiantes na boa organização dos Jogos no Rio. A Matriz indica que as obras estão encaminhadas”, disse Fernando Azevedo e Silva.

Fonte: Terra
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