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Olimpíada 2016

H1N1 é maior preocupação da secretaria de Saúde do Rio para Jogos Olímpicos

28 abr 2016 - 20h15
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O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, admitiu nesta quinta-feira que a gripe H1N1 está deixando em alerta as autoridades da cidade, pouco mais de três meses antes do início dos Jogos Olímpicos.

"Neste momento, nossas principais preocupações são os problemas respiratórios. Falo da gripe H1N1. A zika não é matéria preocupante para os Jogos. Era há 30 dias, mas agora não. A preocupação mudou", afirmou o representante do governo municipal, em entrevista coletiva concedida apenas para jornalistas estrangeiros.

Soranz lembrou que durante o período do evento poliesportivo, que coincide com o período mais frio do ano, a expectativa da Secretaria de Saúde da cidade, é de um número maior de casos. A sugestão, para todos que virão ao país, é a prevenção.

"Vacinar-se, lavar as mãos. É preciso levar em conta a importância dessas medidas, porque os Jogos, além de serem no inverno, reunirão grandes concentrações de pessoas nos mesmos espaços", disse o secretário,

Segundo números divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, o número de mortes por gripe H1N1 no país aumentaram 50,3% em uma semana, passando de 153 para 230. Seis estados, inclusive o Rio, anteciparam as campanhas de vacinação, que começariam neste sábado.

O coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, também apontou a H1N1 como grande vilã dos Jogos Olímpicos e lembrou que a a zika estará significantemente reduzida em agosto.

Isso porque, "os número de anos anteriores demonstram" que há queda na incidências do mosquito aedes aegypti nos meses mais frios do ano.

Para os Jogos, serão distribuídos guias básicos de informações para estrangeiros, orientando sobre consumo de água potável, para o risco de queimaduras por exposição ao sol, desidratação, que provocam os problemas mais registrados por turistas que visita, o Brasil.

EFE   
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