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Olimpíada 2016

"Há muito drama", diz prefeito do Rio sobre críticas do comitê australiano

23 fev 2016 - 20h00
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Após a delegação australiana dizer que proibiria seus atletas de visitarem favelas cariocas, Eduardo Paes, prefeito da cidade, falou sobre os depoimentos da Federação . "Ainda há muitos desconhecimento do Rio e do Brasil. Há uma certa dramatização. Normal, enfim. O Brasil tem, infelizmente, ao longo de sua história, não demonstrado essa capacidade de entrega", afirmou, para completar.

"Acho que estamos fazendo esse esforço de mostrar nossa capacidade de entrega. Cá entre nós, o comitê da Austrália tem sido uma fonte de agressões ao Brasil", declarou, sobre a recorrência de críticas do país. Em 2014, John Coates, membro do órgão australiano, reclamou do atraso das obras brasileiras dizendo que a Rio 2016 era a Olimpíada mais atrasada da história.

A declaração de Paes é uma resposta à reportagem do portal australiano Herald Sun, na qual a chefe da delegação do país, Kitty Chiller, informou o veto até mesmo às visitas oficiais às comunidades.

Nesta segunda, o Comitê Olímpico da Austrália divulgou nota dizendo que seria impossível dar a devida segurança para os 450 atletas que a delegação trará ao Brasil. “Nossos atletas, certamente, vão se enturmar com os moradores do Rio e se divertir na praia de Copacabana, mas as favelas são áreas onde não podemos controlar. A segurança pessoal dos nossos atletas deve vir em primeiro lugar”, conclui a nota.

Além disso, Chiller deu recomendações às mulheres da delegação. “As atletas do sexo feminino não devem viajar fora do grupo por conta própria, não podem vestir nada que não possa ser perdido e devem sempre ter dez dólares no bolso em caso de ameaça”, completou, sobre os "procedimentos de segurança" dos atletas australianos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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