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Olimpíada 2016

Prefeito do Rio alfineta Fifa e diz: "só se preocupa com estádio"

21 ago 2013 - 18h21
(atualizado às 18h23)
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<p>Eduardo Paes afirmou que Fifa nunca se mostrou preocupada com os legados que ficarão para as cidades-sede após a Copa do Mundo</p>
Eduardo Paes afirmou que Fifa nunca se mostrou preocupada com os legados que ficarão para as cidades-sede após a Copa do Mundo
Foto: Getty Images

Além de fazer duras críticas à preparação dos atletas do Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, alfinetou, em entrevista ao programa Juca Entrevista, da ESPN, a postura da Fifa no que diz respeito à preocupação com o legado das cidades que são sede dos jogos da Copa do Mundo. De acordo com o político, a entidade só dá importância a parte esportiva do evento.

"A Fifa se preocupa com estádio. Estou fazendo uma obra de mobilidade, o BRT...Sabe quantas vezes a Fifa me perguntou como está a Transcarioca? Nenhuma. Nunca. O COI faz. A cada três meses, eles mandam um time de especialistas que acompanham não só as obras de equipamento esportivo, mas todas as outras questões. Dão sugestões, perguntam. È outro ambiente, voltado para o legado", disse.

"A Olimpíada vai permitir uma integração da cidade fantástica. Tem problemas, tem. Como a supervalorização de áreas mais nobres da cidade. Mas, por exemplo, pacificou o Vidigal, está indo um monte de gringo com dinheiro lá, tem vários cariocas comprando casas no Vidigal pela vista. A copa deixa apenas um estádio como fez pelo Brasil aí afora", completou Paes.

<p>Prefeito do Rio diz que se preocupou mais em receber a final da Copa do Mundo e o centro de mídia do torneio do que ter um jogo da Seleção</p>
Prefeito do Rio diz que se preocupou mais em receber a final da Copa do Mundo e o centro de mídia do torneio do que ter um jogo da Seleção
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

De acordo com o prefeito, o fato de poder ficar sem receber um jogo da Seleção Brasileira durante o Mundial não o preocupa. Paes afirma que pensou prioritariamente no que poderia ser mais rentável e gerar mais legado para a cidade. "Eu estou em uma função institucional, eu tenho que bater palminha para um monte de gente esquisita que tenho que conviver. Esse ambiente da Fifa não é o melhor do mundo...Briguei desde o inicio para a final. A segunda prioridade era o centro de mídia aqui. Esse é o legado. É claro que eu gostaria que a Seleção só jogasse no Maracanã, mas vamos torcer pra chegar na final como aconteceu na Copa das Confederações".

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Fonte: Terra
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