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Olimpíada 2016

Refugiada síria levará tocha olímpica após chegada em Brasília

3 mai 2016 - 08h06
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Uma jovem refugiada síria de 12 anos, Hanan Dacka, será a encarregada de levar a tocha olímpica nesta terça-feira, quando a chama chegar ao Brasil, vinda de Lausanne, para iniciar seu percurso pelo país até dia 5 de agosto, data da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Dacka foi escolhida pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e pelo comitê organizador dos Jogos no Brasil, em um gesto de solidariedade com os milhões de refugiados pelo conflito na Síria.

A chama chegou em Brasília com uma hora de atraso, às 8h. Ela passará pelo Palácio da Alvorada e Dacka transportará a tocha na Esplanada dos Ministérios.

A jovem e sua família, explicou a Acnur em comunicado, fugiram de sua cidade natal, Idlib, no nordeste da Síria, e após passar dois anos e meio em um campo de refugiados na Jordânia, chegaram ao Brasil com um visto humanitário, onde vivem há mais de um ano na cidade de São Paulo.

Na Grécia, a tocha olímpica também foi transportada pelo nadador incapacitado e também refugiado sírio, Ibrahim al-Hussein, durante sua passagem pelo campo de refugiados de Eleonas, onde atualmente há 1.500 pessoas que buscam asilo na Europa.

Com estes dois gestos, a Acnur procura aumentar a visibilidade à situação dos quase cinco milhões de sírios refugiados, na que já é a maior crise de deslocados após a Segunda Guerra Mundial.

EFE   
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