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Olimpíada 2016

Rio 2016 não será afetada por crise política, diz ministro

5 abr 2016 - 14h43
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O ministro da Justiça, Eugênio Aragão, afirmou nesta terça-feira (5) que os preparativos para a Olimpíada do Rio de Janeiro não serão afetados apesar da crise política existente no Brasil, que resultou na saída dos ministros do Esporte e do Turismo a quatro meses do início dos Jogos.

"Temos que nos acostumar que o Estado tem as suas instituições que estão funcionando independentemente do ambiente político. Isso está continuando normalmente e não vai haver nenhuma quebra da rotina nessa preparação (da Olimpíada)", disse Aragão a repórteres em evento sobre a operação de segurança para o revezamento da tocha olímpica dos Jogos Rio 2016.

Em meio à tramitação de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o governo trocou no mês passado o ministro do Esporte, George Hilton, em decorrência de uma disputa envolvendo seu antigo partido, o PRB, enquanto Henrique Eduardo Alves deixou o comando do Ministério do Turismo como parte da decisão do seu partido, o PMDB, de desembarcar do governo.

Sobre a segurança dos Jogos de agosto, que terá esquema com mais de 80 mil homens de diferentes forças, Aragão afirmou que é dever do governo brasileiro afastar o máximo possível qualquer tipo de entrave ao andamento dos Jogos.

O ministro disse que existem "riscos internos e da situação mundial", e que é preciso estar preparado para situações de risco, mas acrescentou que detalhes de operações não podem ser divulgados.

Aragão, que tomou posse no cargo no mês passado no lugar de José Eduardo Cardozo, que foi para a Advocacia-Geral da União, também reconheceu que os ânimos estão acirrados no país em decorrência do atual momento político, podendo gerar uma onda de violência que precisa ser impedida.

"Esse discurso de violência não contribui em nenhum momento. Os ânimos estão acirrados, temos que considerar isso também", disse. "Nós temos que evitar isso, temos que ser capazes de quebrar esse tipo de encadeamento da violência. Não é produtivo qualquer proclamação à violência nesse momento", afirmou.

Foto: Reuters
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