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Olimpíada 2016

Seleção Olímpica atrai poucos torcedores na Arena Pantanal

10 out 2014 - 21h46
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A Seleção Brasileira Olímpica não atraiu multidões até a hora da abertura dos portões da Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), que sedia, na noite desta sexta-feira, às 21h, horário local, o amistoso com a seleção principal da Bolívia. A menos de meia hora do início da disputa, as arquibancadas estavam vazias.

Bruno levou a filha Ana Luiza, para incentivar o gosto pelo futebol desde cedo
Bruno levou a filha Ana Luiza, para incentivar o gosto pelo futebol desde cedo
Foto: Keka Werneck / Especial para Terra

Às 19h16, horário local, o funcionário operacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Leu, autorizou a entrada. “Estamos cuidando de tudo e está bem calmo”, confirmou. Este deve ser o segundo jogo com menor público na Arena. O mais vazio até agora foi uma disputa entre o Cuiabá e Águia, dia 27 de setembro, que registrou dois mil pagantes apenas.

Dois estudantes contratados para trabalhar na bilheteria da Arena estranharam a falta de torcedores já na abertura dos portões. “Sempre está cheio aqui quando abrem, mas hoje está vazio”, constatou Yves Leoni, 19 anos, ao lado de Leia Ramos, 23.

Um dos stewards, fiscais das arquibancadas, Eliel Santana, 22, trabalha na Arena desde a inauguração e está acostumado com a lotação. “Vamos manter o padrão Fifa, com pouca ou muita gente”, resumiu, fazendo a revista. O foco da revista é principalmente armas de fogo, objetos cortantes, isqueiros e fogos de artifícios, proibidos no estádio. Nenhuma orientação extraordinária, por ser um jogo da CBF.

Em entrevista coletiva na manhã de quinta-feira, a assessoria de imprensa da CBF já estimava um público de 20 mil pessoas, entre pagantes e convidados. Até a noite de quarta, tinham sido vendidos 10 mil ingressos. A Arena Pantanal, que sediou quatro jogos da Copa do Mundo, tem 44 mil cadeiras esportivas e uma das preocupações do Governo do Estado é manter o público interessado em frequentar o estádio, que custou R$ 628 milhões e é considerado uma estrutura gigante para o porte de Cuiabá. Ainda não há nada definido sobre quem vai administrar a Arena, mas o Governo já informou a intenção de terceirizar o estádio.

Pedro e Fernando adotaram o estádio como lazer
Pedro e Fernando adotaram o estádio como lazer
Foto: Keka Werneck / Especial para Terra

Como domingo é Dia das Crianças, a CBF liberou ingressos gratuitos para menores de seis anos e garantiu meia entrada de 6 a 12. Na Copa, nem mesmo bebês tiveram a entrada liberada.

O auditor Bruno Martins, 32 anos, entrou na Arena, logo cedo, para assistir a disputa, com a filha Ana Luiza, 2 anos, e a mulher,  Ana Paula, 33. Para ele, que foi um dos primeiros a entrar, é um prazer ensinar a filha a gostar de futebol. Com a camisa do São Paulo, garante que ela já está seguindo o mesmo caminho. Nas horas vagas, bate uma bola com a menina, para ela já ir pegando gosto. Na Copa, ele assistiu a disputa entre Bósnia e Nigéria. Gostou muito e quis voltar. “Desta vez trouxe a mulher, que não gosta de futebol, mas ela vai ver que é divertido”, apostou.

O estudante Pedro Agusto Colombo, 16, garante que a Arena Pantanal virou mais uma atividade cultural em Cuiabá. “Eu nem pensava em ir a estádio antes, mas agora gosto de vir aqui, porque é bonito e organizado”, comenta. Na Copa, ele assistiu Bósnia e Nigéria. Agora veio com o amigo, que já viu mais de quatro jogos na Arena. Fernando Sobrinho, de 17 anos quer ver jogar nesta noite especialmente Samir, que é do Flamengo, mesmo time que ele torce.

Fonte: Especial para Terra
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