Com neta da rainha, Grã-Bretanha domina hipismo; Brasil passa em branco

As provas de hipismo dos Jogos de Londres consagraram a Grã-Bretanha. A imprensa local ficou tão exaltada com o sucesso da amazona Charlotte Dujardin, que conquistou a medalha de ouro no adestramento, que chamou o cavalo dela, Valegro, de "Lionel Messi do adestramento", em alusão ao melhor jogador de futebol do mundo

A Grã-Bretanha se destacou no hipismo ao conquistar cinco medalhas, sendo três de ouro, uma de prata e outra de bronze

Os brasileiros tiveram um participação abaixo do esperado nos Jogos Olímpicos de Londres. Esperança do País, Rodrigo Pessoa (foto) terminou sua participação sem medalha após sofrer com penalizações e terminar na 22ª posição, a última entre todos os finalistas

O príncipe Abdullah Al Saud, da Arábia Saudita, ajudou o país a conquistar a sua terceira medalha olímpica. Parte da equipe da competição de saltos, o neto do monarca Abdullah sofreu quatro pontos por punição e terminou com a medalha de bronze

O cavaleiro brasileiro José Roberto Reynoso ia bem na competição individual de saltos do hipismo, mas após a perda da ferradura do seu cavalo, Maestro St Lois, instantes antes da sua passagem, ficou "sem sorte", somou um total de 46 pontos de punição e acabou como pior cavaleiro do dia. Azar também teve o cavaleiro Luiz Francisco de Azevedo, cujo cavalo Special sofreu uma fratura durante treinamento dias antes dos Jogos de Londres, deixando o conjunto de fora da competição

Em Londres, o cavaleiro canadense Ian Millar alcançou sua décima participação em Jogos Olímpicos, superando assim o recorde anterior, que era do velejador austríaco Hubert Raudaschl

Ahmad Saber Hamcho, cavaleiro ligado ao regime do ditador Bashar Assad na Síria, sofreu com o protesto de 12 pessoas da oposição do governo sírio

Neta da Rainha Elizabeth II, Zara Phillips ficou com medalha de prata com o conjunto britânico, atrás apenas da Alemanha, que conquistou o bicampeonato no Concurso Completo de Equitação (CCE)