Bolt aposta em corredor "inglês-somaliano" para brilhar em Londres
29 dez2011 - 09h14
(atualizado às 11h02)
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Esperança da torcida local para a Olimpíada de Londres 2012, Mohammed Farah, mais conhecido como "Mo", tem uma responsabilidade a mais para brilhar nas provas dos 5.000 m e dos 10.000 m. Nesta quarta-feira, o diário inglês The Sun publica uma entrevista de Usain Bolt na qual o jamaicano aponta Farah como sua "aposta quente" para o ano que vem.
Atual campeão olímpico dos 100 m e dos 200 m rasos, Bolt fez a previsão dizendo-se "baseado no Mundial" de atletismo de Daegu, disputado entre o fim de agosto e o início de setembro de 2011.
Na ocasião, Farah conquistou a medalha de ouro nos 5.000 m com a marca de 13min23s36, superando o americano Bernard Lagat (13min23s64) e o etíope Dejen Gebremeskel (13min23s92). Na mesma competição, o britânico cravou 27s14min07 para ficar com a prata nos 10.000 m. Os etíopes Ibrahim Jeilan (27min13s81) e Imane Merga (27min19s14) completaram o pódio.
Farah, 28 anos, nasceu em Mogadishu, na Somália, e viveu em Djibouti antes de se mudar para a Inglaterra como refugiado aos oito anos de idade. O muçulmano estudou em Londres, tornou-se um fã do clube de futebol Arsenal e defende a bandeira do Reino Unido em eventos internacionais. Ele foi eleito no início de outubro o melhor esportista de seu continente pela Associação Europeia de Atletismo (AEA).
Completando o seu raciocínio, Bolt elogiou o colega apontando que as provas de longas distâncias são "extremamente competitivas", mas que "Mo" foi capaz de vencer contra os "melhores talentos quenianos e etíopes".
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho a 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Nascido na Somália, britânico Mo Farah é atual campeão mundial dos 5.000 m e vice dos 10.000 m
Veja 20 candidatos a vilão do Brasil em 2012Tradicionais carrascos, talentos em ascensão e velhos inimigos podem estragar a festa brasileira em 2012. Confira quem são os principais candidatos a atuar como vilão do Brasil na busca por medalhas na Olimpíada de Londres
Foto: Getty Images
Lászlo Cseh - nataçãoCandidato a vilão de Thiago Pereira. Há uma trinca de nadadores que tem impedido o sucesso do brasileiro nas principais competições. Como os americanos Michael Phelps e Ryan Lochte têm dominado as provas em que competem, é Lászlo Cseh que causa mais problemas a Thiago Pereira. Foi ele um dos responsáveis por deixá-lo sem pódio no Mundial de Xangai, em julho de 2011
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James Magnussen - NataçãoCandidato a vilão de César Cielo. Surgiu recentemente como um dos velocistas mais promissores da natação mundial. Provou isso em julho de 2011, no Mundial de Xangai, quando venceu o brasileiro na final dos 100 m livre e conquistou o ouro. Além disso, ajudou a equipe australiana a desbancar os favoritos americanos na final do revezamento 4x100 m livre
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Alexander Dale Oen - NataçãoCandidato a vilão de Felipe França. Mostrou seu valor quando venceu os 100 m peito, especialidade do brasileiro, no Mundial de Xangai, em julho de 2011. Eles também duelaram nos 50 m peito, com vitória de Felipe França e apenas o quinto lugar do norueguês
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Ekaterina Gamova - vôleiCandidata a vilã da Seleção Brasileira feminina de vôlei. É a melhor jogadora do mundo, admitiu antipatia pela equipe do Brasil e já conseguiu a fama de carrasco brasileiro. Foi a principal responsável pela impressionante virada russa na semifinal da Olimpíada de Atenas, em 2004, e acabou com o jogo na final do Mundial do Japão, em 2010
Foto: Getty Images
Clay Stanley - vôleiCandidato a vilão da Seleção Brasileira masculina de vôlei. Já cumpriu esse papel em 2008, quando levou os Estados Unidos à vitória na final da Olimpíada de Pequim. No mesmo ano, acabou com as chances brasileiras na Liga Mundial, garantindo o título. É apontado por Bernardinho como o melhor sacador do mundo e é uma das principais preocupações a cada confronto entre as equipes
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Maxim Mikhaylov - vôleiCandidato a vilão da Seleção Brasileira masculina de vôlei. Tem incomodado o Brasil e ajudado a acirrar a rivalidade com a Rússia nos últimos confrontos. Impediu o décimo título brasileiro na Liga Mundial de 2011 e levou a equipe à conquista da Copa do Mundo de vôlei, no Japão, competição na qual sofreu a "vingança" brasileira, sendo derrotado. É uma das maiores preocupações para Londres 2012
Foto: Getty Images
Walsh e May - vôlei de praiaCandidatas a vilãs no vôlei de praia. Têm histórico para isso, já que são bicampeãs olímpicas, sendo que em Atenas, em 2004, derrotaram as brasileiras Adriana Behar e Shelda na final. Em Olimpíadas, sequer perderam um set disputado. Voltaram a jogar juntas em março de 2011 e foram derrotadas duas vezes por Juliana e Larissa. A revanche pode vir em Londres
Foto: Getty Images
Rogers e Dalhausser - vôlei de praiaCandidatos a vilões no vôlei de praia. São os principais adversários de Alison e Emanuel, se revezaram com os brasileiros no topo do ranking mundial e encerram 2011 em vantagem. Enfrentaram os representantes do Brasil algumas vezes em 2011, com retrospecto equilibrado. Chegaram a vencer na etapa de Brasília do Circuito Mundial, em abril
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Hope Solo - futebolCandidata a vilã da Seleção Brasileira feminina de futebol. É altamente credenciada para cumprir esse papel, já que barrou a atacante Marta e suas companheiras na final da Olimpíada de Pequim, em 2008, conquistando o ouro e acabando com o sonho brasileiro. Voltou a traumatizar o País em 2011, quando teve grande atuação na semifinal da Copa do Mundo, na Alemanha, causando a eliminação nas cobranças de pênalti
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Sebástian Coates - futebolCandidato a vilão da Seleção Brasileira masculina de futebol. Campeão da Copa América da Argentina com o Uruguai, atua no Liverpool, da Inglaterra, e é constantemente comparado com Diego Lugano, ídolo em seu país. Foi eleito o melhor jogador jovem durante a competição argentina e deve figurar na lista dos convocados para os Jogos Olímpicos
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Iain Percy e Andrew Simpson - velaCandidatos a vilões de Robert Scheidt e Bruno Prada. Venceram os brasileiros na Olimpíada de Pequim e, em 2011, acirraram novamente essa rivalidade. A vantagem, por enquanto, é de Scheidt e Prada, que os bateram em três oportunidades durante o ano. Os velejadores já admitiram que esperam os britânicos "mordidos" para 2012, quando vão competir "em casa"
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Yelena Isinbayeva - salto com varaCandidata vilã de Fabiana Murer. Foi vencida pela brasileira nas últimas competições, especialmente no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, quando decepcionou enquanto Murer conquistava o ouro. Não tem conseguido bons saltos, mas é credenciada pelo bicampeonato olímpico e por ser a única mulher a saltar acima de 5 m
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Luis Scola - basqueteCandidato a vilão da Seleção Brasileira masculina de basquete. É um dos mais destacados atletas da Argentina e já mostrou seu poderio na Copa América de Neiva, na Colômbia, em setembro de 2011. Perdeu para os brasileiros na primeira fase e, na final, com vaga olímpica garantida para ambas as equipes, conseguiu a revanche sendo o cestinha da partida
Foto: Getty Images
Lauren Jackson - basqueteCandidata a vilã da Seleção Brasileira feminina de basquete. Já cumpriu esse papel em duas edições de Jogos Olímpicos. Em Sydney 2000 e Atenas 2004, o Brasil caiu para a Austrália na semifinal, contando com participação da musa. Em Pequim 2008, ela novamente participou de uma importante campanha do basquete australiano, com a prata. Se reencontrar as brasileiras, não há como duvidar de que pode se tornar vilã mais uma vez
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Brittney Reese - salto em distânciaCandidata a vilã de Maurren Maggi. É dona da melhor marca de 2011, com 7,19 m. Também é atual campeã mundial, quando aproveitou os erros da atleta brasileira em Daegu, na Coreia do Sul, para saltar 6,82 m e ficar com a medalha de ouro. Assim, torna-se a principal candidata a complicar o bicampeonato olímpico de Maggi
Foto: Getty Images
Elnur Mammadli - judôCandidato a vilão de Leandro Guilheiro. Campeão olímpico do judô em Pequim, em 2008, o atleta do Azerbaijão se mantém entre os melhores do ranking mundial e conseguiu bons resultados em 2011, como pódios no Grand Prix de Abu Dhabi, do Rio de Janeiro e de Dusseldorf, além do título do Europeu de Istambul e do Masters de Baku, quando venceu o brasileiro na decisão
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Asley González - judôCandidato a vilão de Tiago Camilo. Derrotou o brasileiro na semifinal do Grand Slam do Rio de Janeiro, mas levou o troco na final do Pan-Americano de Guadalajara. Em posição semelhante à de Camilo no ranking, conquistou bons resultados na temporada, como o título da Copa do Mundo de São Paulo e o Campeonato Pan-Americano de Guadalajara, além de pódio no Grand Slam de Tóquio e no Mundial de Paris
Foto: AFP
Zou Kai - ginástica artísticaCandidato a vilão de Diego Hypólito. É chinês e está entre os melhores do mundo. Venceu o brasileiro recentemente, no Mundial de ginástica do Japão, quando ficou com a prata no solo - Hypólito pegou o bronze. No Pan-Americano de Guadalajara, no entanto, o brasileiro conseguiu nota que daria o ouro na competição. A expectativa para Londres 2012 é um grande duelo entre os dois. Zou Kai ficou com o ouro em Pequim 2008, quando competiu em casa
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Eric Lamaze - hipismoCandidato a vilão de Rodrigo Pessoa. Conquistou o ouro olímpico em Pequim, em 2008, e ainda lidera o ranking mundial da prova de saltos. Viveu drama recente, com a morte do cavalo com o qual ganhou seus principais títulos: Hickstead sofreu um colapso súbito durante a Copa do Mundo de Verona, e não resistiu. Eleito "cavaleiro do ano" em 2011, Lamaze continua procurando um substituto para o animal holandês, e segue favorito a desbancar brasileiros em Londres
Foto: Getty Images
Silvia Navarro - handebolCandidata a vilã da Seleção Brasileira feminina de handebol. Uma das melhores goleiras do mundo, Navarro foi apontada pelo técnico da seleção espanhola, Jorge Dueñas, como principal arma antes da partida contra o Brasil, nas quartas de final do Mundial de handebol. Ela fechou o gol e foi primordial na classificação, acabando com o sonho do time brasileiro, que jogava "em casa". Pode repetir o feito em 2012, se as seleções se cruzarem em Londres
