Etapa de Salvador abre o Circuito Brasileiro de vôlei de praia
2 fev2012 - 18h03
(atualizado às 18h27)
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O Circuito Brasileiro de vôlei de praia tem início nesta sexta-feira, com a etapa de Salvador, que receberá as 28 melhores duplas do país, sendo 16 masculinas e 12 femininas. As parcerias chegaram à cidade nesta quinta-feira.
Entre as atrações da primeira etapa do Circuito está a luta do baiano Ricardo para conquistar seu quarto título da competição e se tornar o maior vencedor da história em Salvador. Ele foi campeão em 2003 e 2006 e voltou a vencer no ano passado, ao lado de seu atual parceiro Pedro Cunha.
"Seria uma honra me tornar o maior vencedor de etapas na Bahia. Esta é uma marca especial e que tem que ficar em casa. A torcida baiana sempre me apóia bastante quando jogo aqui e esse suporte é muito importante, principalmente nos momentos de dificuldade", disse Ricardo.
Outros três atletas com o tricampeonato em Salvador no currículo jogarão este fim de semana na Bahia: Franco, campeão em 1992, 1998 e 1999, Larissa, vencedora em 2007, 2008 e 2010, e Talita, campeã em 2006, 2009 e 2011.
A missão de Ricardo, no entanto, não deve ser fácil. Entre os principais adversários de sua parceria com Pedro Cunha, estão Emanuel e Alison, que conquistaram todas as competições que disputaram na temporada passada: o Circuito Brasileiro, o Circuito Mundial, o Campeonato Mundial e os Jogos Pan-Americanos.
"Viemos de um ano muito bom, mas a maturidade que adquiri em tantos anos de carreira não me permite transformar isso em pressão. Estou muito tranquilo e consciente de que teremos dificuldades normais neste início de ano. Esperamos usar isso como uma preparação para toda a temporada, principalmente no aspecto mental", avaliou o experiente Emanuel.
No torneio feminino, além de poder conquistar o quarto título, Talita encara o início do Circuito Brasileiro como principal etapa de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres. A parceria com Maria Elisa, formada em 2009, está entre as pré-selecionadas pela Confederação Brasileira de Voleibol para ir à capital inglesa.
"Esta temporada é muito importante para nós, pela proximidade com os Jogos Olímpicos, que sempre foram o objetivo principal da nossa dupla. Temos um retrospecto muito bom na Bahia e esperamos mantê-lo para começar o ano bem", afirmou Talita.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Nações com problemas políticos, falta de estrutura, crises financeiras, recém-criadas e devastadas por guerras e conflitos também disputam a Olimpíada. Para isso, seus atletas desafiam as possibilidades em busca de classificação. O jornal This is London listou oito desses países "problemáticos" que devem enviar representantes a Londres
Foto: Getty Images
Coreia do NorteO ditador Kim Jong-un - assim como seu pai e antecessor, Kim Jong II - permite que o país envie representantes à Olimpíada. A delegação, no entanto, ocupa um espaço separado e isolado da Vila Olímpica, é proibida de fazer turismo e só deixa o local para treinar, competir ou participar das cerimônias de abertura e encerramento
Foto: Getty Images
GanaGhana foi suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2011 sob alegação de interferência governamental em seu Comitê Olímpico - houve interferência na eleição que elegeu o ex-atleta olímpico do salto triplo Francis Dodoo como presidente da entidade. A punição foi retirada após novo pleito, que continua sob suspeitas de fraude. A situação do esporte olímpico no país é instável
Foto: Getty Images
AfeganistãoApesar de devastado por guerras e disputas internas, o Afeganistão mandou representantes aos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. No evento grego, permitiu que mulheres competissem pela primeira vez. Em Londres, deve marcar presença apesar continuar ocupado pelos Estados Unidos
Foto: Getty Images
Sudão do SulCriado em julho de 2008, o Sudão do Sul ainda não estabeleceu um Comitê Olímpico e corre contra o tempo para poder envitar representantes a Londres. Caso não consiga se adequar às normas do COI, seus atletas devem competir como neutros representante a bandeira olímpica. Em caso de medalha, ouvirão o hino olímpico no pódio. Na foto, partida de futebol é disputada em comemoração à criação do país
Foto: Getty Images
Antilhas HolandesasAs Antilhas Holandesas fizeram sua última competição nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. O País foi dissolvido em 2010: Curaçao e San Martin se tornaram países independentes, enquanto outras três ilhas viraram municípios holandeses. Assim como o Sudão do Sul, terá atletas competindo como neutros. Aruba (foto), que também fazia parte do país, se separou em 1986 e compete de forma independente desde 1988
Foto: Getty Images
PalestinaApesar não ser reconhecida como país por muitos governos, a Palestina tem status olímpico independente desde 1996. Desde então, tem se aproximado de Israel. Seus atletas contam com ajuda de israelitas para treinamento visando a Olimpíada de Londres, o que tem ajudado na obtenção de vistos para competições internacionais
Foto: Getty Images
KuwaitOs atletas do Kuwait não têm ideia se poderão disputar a Olimpíada de Londres. O país foi suspenso pelo COI devido à interferência governamental em seu Comitê Olímpico. A expectativa, segundo o jornal This is London, é de que a decisão seja revogada a tempo para os Jogos londrinos
Foto: Getty Images
ZimbábueRobert Mugabe e seu séquito não poderão ir a Londres acompanhar a Olimpíada porque estão banidos da União Europeia, decisão tomada diante das denúncias de fraude no processo eleitoral do Zimbábue e de violação dos direitos humanos. Com a crise financeira do país africano, seus atletas passam dificuldades para competir fora do país. A presença nos Jogos é dúvida