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Seleção feminina de basquete treina fundamentos por nova "filosofia"

20 abr 2012 - 08h24
(atualizado em 24/4/2012 às 15h42)
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Thiago Peres
Direto de São Paulo

Antes de anunciar a lista com as 18 pré-convocadas para a Olimpíada deste ano, na última quinta-feira, o técnico da Seleção Brasileira de basquete feminino, Luiz Cláudio Tarallo, já havia afirmado que tem preferência por um time forte defensivamente e que saiba explorar os contra-ataques. Após divulgar a relação das jogadoras que tentarão ficar entre as 12 que irão para Londres, o treinador ressaltou que durante a preparação para os Jogos, os trabalhos de fundamento serão intensos.

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Segundo o técnico, sem os fundamentos bem executados, não existe "filosofia" que suporte um jogo de alto nível. "Não é porque é uma equipe adulta profissional, que nós não vamos trabalhar fundamento", disse o comandante, que cita como exemplo de sucesso o bom trabalho que desenvolveu, ao lado de seus auxiliares, na equipe Sub-19. "Quando a gente assumiu essa geração, elas tinham de 30 a 32 de média de erros durante uma partida, e no Mundial a gente conseguiu reduzir isso para 13, em média. Foi uma evolução muito grande principalmente na área de fundamentos", acrescentou.

Cristiano Cedra, assistente técnico de Tarallo ao lado de Maria do Carmo Ferreira, trabalha com o comandante da Seleção há alguns anos, desde as categorias de base. "Temos feito esse trabalho de ênfase no fundamento. Acreditamos que atualmente poucas equipes estão dando prioridade para isso", afirmou, ressaltando que sistemas táticos muito elaborados não funcionam quando há problemas na base. "Estamos disponibilizando um tempo grande do total do treino para melhorar o fundamento das atletas: o drible, o passe, o arremesso. Nós temos essa preocupação, de melhorar esse detalhe das meninas".

De acordo com Tarallo, o aprimoramento da base faz com que a equipe possa explorar mais intensamente a individualidade de cada atleta, inclusive cadenciando o jogo quando for necessário, o que trará confiança para a disputa olímpica. "A gente tem que pensar nas jogadoras que temos, com suas características individuais, da maneira que se sentem bem jogando", observou o comandante. "Obviamente, dentro de uma linha (de jogo), a gente vai explorar isso, também pensando nos adversários", acrescentou o técnico.

O treinador ressaltou que o basquete tem várias escolas e é importante para a Seleção impor seu ritmo de jogo porque, em sua visão, tentar igualar a forma de atuar de outros times pode "complicar".

Londres 2012 no Terra

O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

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Fonte: Terra
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