Técnico elogia treinos da Seleção feminina de handebol na Áustria
23 abr2012 - 16h49
(atualizado às 17h01)
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A Seleção Brasileira feminina de handebol encerrou mais uma etapa de preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, de 27 de julho a 12 de agosto. Após dois empates em amistosos disputados em março contra a Noruega, atual campeã olímpica e mundial, a equipe treinou entre os dias 16 e 21 de abril no clube Hypo, na Áustria, que conta com oito jogadoras do Brasil.
O técnico Morten Soubak convocou 17 atletas para o período de atividades na Europa e fez balanço positivo dos treinamentos. "Realizamos trabalhos táticos e técnicos, além de aprimorar a parte física das meninas, o que é muito bom. Valeu a pena, com certeza", disse o dinamarquês. A Seleção volta a se reunir em maio, quando disputará um torneio internacional amistoso na Turquia.
Três jogadoras que já haviam sido convocadas, mas que não participaram dos dois empates contra a Noruega no Olympic Park, em Londres, foram chamadas. Uma delas foi a armadora Jaqueline Anastacio, atleta do Gjovik, da Noruega, de volta à Seleção após dois anos. Também teve nova chance a central Deborah Hannah, que esteve com a Seleção Adulta na preparação para o Mundial de São Paulo, em dezembro, e foi campeã do Pan-Americano Júnior com a Seleção Brasileira em março, em Santo Domingo, na República Dominicana. A terceira novidade foi a ponta Dayane Pires, integrante do grupo no Pan-Americano de Seleções, em 2011. O trio foi elogiado por Morten.
"A Jaqueline treinou muito bem e está forte fisicamente. Foi bom vê-la de volta. A Deborah, apesar de ser júnior, foi convocada pela terceira vez. Ela já conhece as meninas e também foi bem. Já a Dayane mostrou grande potencial", comentou o treinador. Para o torneio na Turquia, Morten terá todas as atletas à disposição. Na Áustria, algumas jogadoras ficaram fora por conta de compromissos com seus clubes, casos da goleira Chana e da armadora Duda Amorim.
Os britânicos estão insatisfeito com o uniforme olímpico moderno, querem impedir atletas com histórico de doping de competir e exigem padrão de qualidade para que seus representantes não decepcionem em casa; Entenda a postura rígida do Reino Unido para os Jogos Olímpicos de Londres
Foto: Getty Images
Padrão de qualidadeApesar de ser agraciado com o direito de colocar representantes em todas as modalidades olímpicas por ser país-sede, o Reino Unido exige de seus atletas padrões mínimos de qualidade para confirmar o uso das vagas. A equipe de ginástica rítmica não alcançou a meta e quase ficou fora do evento
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Padrão de qualidadeO objetivo do Comitê Organizador comandado por Sebastian Coe, em parceria com o Comitê Olímpico Britânico, é assegurar representatividade para que haja um legado em todos os esportes
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Padrão de qualidadeA equipe feminina de ginástica rítmica ficou a apenas 0.273 da meta exigida no evento-teste para a Olimpíada e foi excluída do evento. As atletas precisaram recorrer ao Sports Resolution UK, tribunal independente criado para resolver disputas na área esportiva
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Doping Para o Comitê Olímpico Britânico (BOA), trata-se de uma questão de honra não contar com atletas que tenham caso de doping no histórico. Um atleta tenta romper essa tradição: Dwain Chambers
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Doping Atletas com condenação por uso de substâncias ilegais são impedidos de disputar Olimpíada pelo Comitê Olímpico Britânico, independentemente da punição já ter sido cumprida. Para a Agência Mundial Antidoping (Wada), a medida configura um castigo extra e seria ilegal
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Doping Chambers foi pego por doping em 2003, admitiu o erro, ajudou nas investigações e cumpriu os dois anos de suspensão do esporte. Agora, tenta obter a liberação com a ajuda da Agência Mundial Antidoping
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Wild cardExcluído do revezamento da Tocha Olímpica pelo território britânico, o ex-esquiador Eddie Edwards expôs uma opinião do presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos de Londres, o ex-atleta Sebastian Coe: a contrariedade ao wild card
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Wild Card O Wild Card é um passe que permite que atletas possam disputar o evento mesmo sem ter cumprido os critérios de classificação pré-estabelecido. Seu uso mais comum é para incentivar o desenvolvimento do esporte em nações carentes. Coe seria contrário por acreditar que apenas os melhores merecem vaga
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Wild CardO presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jacques Rogge, também já se manifestou neste sentido, defendendo o fim do sistema de distribuição de vagas
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Britânicos de Plástico "Britânicos de plástico" foi a denominação usada para se referir a atletas não nascidos na Grã-Bretanha, mas que representarão o país nos Jogos Olímpicos de Londres. As críticas vêm principalmente pela conveniência encontrada pelos estrangeiros no time britânico e pela falta de patriotismo dos mesmos
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Britânicos de plástico O maior exemplo disso vem da velocista Tiffany Porter, que nasceu nos Estados Unidos, é filha de pai nigeriano e mãe britânica, e foi a capitã do time de atletismo da Grã-Bretanha no Mundial Indoor de Istambul, em março. Um jornalista pediu à atleta para cantar o hino ingles God Save the Queen durante uma entrevista, e ela não soube recitar sequer os primeiros versos
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Uniforme "moderno" Desenhado por Stella McCartney, filha do ex-Beatle Paul McCartney, o uniforme britânico para os Jogos Olímpicos tem traços modernistas que desconstroem a bandeira do Reino Unido, espalhando formas geométricas pelo tecido. No entanto, não agradou entre os britânicos
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Uniforme "moderno" Os jornais fizeram muitas críticas ao modelo principalmente por não apresentar a bandeira britânica de forma clara. A falta do vermelho também incomodou muito, gerando um temor de que pudesse causar protestos por parte dos atletas galeses
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Uniforme "moderno" O jornal The Guardian até resgatou um estudo indicando que atletas em vermelho se destacam mais em competições