Medalhistas ficam fora da seleção americana de ginástica
2 jul2012 - 19h00
(atualizado às 19h49)
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A seleção americana de ginástica terá um time muito jovem para a disputa da modalidade nos Jogos Olímpicos de Londres. A equipe, que terá média de 16,6 anos, foi anunciada no último domingo pela entidade que rege o esporte.
Além de atletas muito jovens, o time não terá nenhuma medalhista olímpica competindo em Londres. Nastia Liukin, destaque em Pequim 2008 e que estava dois anos e meio afastada dos tablados, teve um desempenho franco na seletiva em San Jose, Califórnia, não conseguindo vaga na equipe. A ginasta optou por se apresentar em apenas dois aparelhos (trave e barras assimétricas), mas não passou de um 7º e de um 10º lugar, respectivamente.
Outra medalhista olímpica que não conseguiu vaga para Londres 2012 foi Alicia Sacramone. A russa naturalizada americana, campeã mundial no salto em 2010 e prata na trave na seletiva. Por último, Rebecca Bross, que sofreu com lesões nos últimos anos, também ficou de fora dos Jogos Olímpicos na cidade londrina.
Com isto, a equipe titular deverá ter Jordyn Wieber, atual campeã mundial do individual geral, Gabby Douglas, Mckayla Maroney, Aly Raisman e Kyla Ross. Sarah Finnegan, Anna Li e Elizabeth Price ficam na reserva. Na ginástica feminina, as principais rivais dos EUA devem ser as seleções da China, Rússia e Romênia.
O time masculino americano terá Jake Dalton, Jonathan Horton, Dannell Leyva, Sam Mikulak e John Orozco. Os reservas serão Chris Brooks, Steven Legendre e Alexander Naddour.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
A ginasta Jade Barbosa tem a carreira marcada por grandes vitórias, mas também por momentos de choro e decepções. O último deles aconteceu nesta quarta-feira, quando ela foi cortada da Seleção Brasileira que vai disputar os Jogos Olímpico de Londres. O motivo disso é que Jade se recusou a assinar o contrato por conta de divergências em relação a patrocínio e uniforme. Assim, o Terra listou outros momentos difíceis da carreira da atleta; relembre
Foto: Satiro Sodré/AGIF / Gazeta Press
Jade ganhou mais fama em 2007, no Pan-Americano do Rio de Janeiro. Na ocasião, ela venceu uma medalha de ouro, outra de prata e uma de bronze. Porém, na disputa da trave e das barras assimétricas, a atleta sofreu quedas e mostrou seu lado "chorona" aos 16 anos de idade
Foto: Maurício Val/Fotocom / Divulgação
No mesmo ano, no Mundial disputado em Sttutgart (Alemanha), Jade voltou a cair. Dessa vez nas barras e no solo. Mesmo assim, ela garantiu o bronze no individual geral, fato até então inédito para o País
Foto: José Luiz Bittar / Gazeta Press
Em sua primeira Olimpíada, Jade conseguiu outro ótimo resultado para o Brasil, ficando na décima colocação na disputa geral. Porém, mais uma vez ela perdeu pontos por falhas no solo e no salto que a deixaram sem chances de pódios
Foto: Marcelo Pereira / Terra
A Olimpíada de Pequim foi a última competição da atleta no período de um ano. Isso porque, logo após os Jogos, uma grave lesão em seu pulso direito foi diagnosticada. O que gerou, na época, até a possibilidade da atleta não competir mais. Já em agosto de 2009, Jade voltou para os torneios, no Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística, em Porto Alegre
Foto: AFP
No ano seguinte, em 2010, Jade voltou as competições internacionais, mas manteve as quedas. No Mundial de Roterdã, Holanda, a ginasta pecou nas barras paralelas da disputa geral. Porém, na disputa individual do salto sobre a mesa, ela levou bronze
Foto: EFE
Em 2011, outra lesão a prejudicou na carreira. Durante o Mundial de Tóquio, no Japão, Jade torceu o tornozelo após se desequilibrar na aterrissagem do salto sobre a mesa. Por conta disso, ela não pôde disputar os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México)
Foto: Reuters
Esse ano a atleta voltou a chorar. No Pré-Olímpico de ginástica artística, disputado em janeiro, na cidade de Londres, Jade caiu duas vezes na prova da trave, depois de ser a primeira colocada no salto. Porém, na sequência, Danielle Hypolito foi muito bem no seu exercício e garantiu a vaga brasileira