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Ginástica

Mesmo com Jade, Brasil não teria chances de medalha, diz Georgette

4 jul 2012 - 13h10
(atualizado em 5/7/2012 às 09h43)
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Cirilo Junior
Direto do Rio de Janeiro

A coordenadora da seleção feminina de ginástica, Georgette Vidor, não negou que a ausência de Jade reduza a qualidade técnica da equipe, mas frisou que os atletas têm que cumprir regras, já que estão em equipe. Ainda assim, afirmou que, mesmo que a ginasta fosse a Londres, a equipe feminina não tem qualquer chance de medalhas na competição.

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"O Brasil não tem chances de medalha no feminino. Então, não acrescenta porque também não teria. Temos chances sim, de chegar à final, no individual geral e no solo. O que a gente vai tentar é uma melhor performance, nos mantermos entre os melhores do mundo", comentou.

Jade não aceitou assinar o termo de compromisso da Comitê Olímpico Brasileiro (COB), segundo o qual teria que usar os uniformes da entidade, com patrocinadores diferentes dos da ginasta.

O apelo carregado de lágrimas de Jade Barbosa não alterou em nada o pensamento da comissão técnica da seleção brasileira feminina de ginástica. Segundo um dos integrantes, o pedido da atleta nem chegou a ser avaliado pelo comando da ginástica brasileira. Georgette disse considerar que Jade decidiu mudar sua postura tarde demais, quando já tinha perdido todo o período de treinamentos no Rio de Janeiro.

"Nada mudou. A opinião técnica já foi dita. A gente gostaria muito que a Jade estivesse aqui, é uma ginasta importante, mas regras são regras, e estavam já preestabelecidas, e ela sabia de todas. Ela deixou para resolver isso no momento em que não tinha mais como mudarmos", observou.

Jade Barbosa tinha totais condições de estar entre as sete atletas selecionadas para o período de aclimatação para os Jogos Olímpicos de Londres, lembrou Georgette. Para ela, a ginasta do Flamengo jogou sua chance fora ao não se apresentar para o período de treinos no Rio de Janeiro.

Georgette negou ainda que a ausência de Jade tenha algum reflexo negativo sobre as demais atletas da seleção. Ela avaliou que, com Jade fora, as atletas passam a treinar mais forte para conseguir a vaga da ginasta do Flamengo.

"É mais uma chance para cada uma. Lembre-se que, se ela saiu, as que não tinham condições começam a treinar um pouco mais forte, porque vira possibilidade maior. Se fosse a classificação, talvez influenciasse. Quanto mais ginastas fortes, melhor. Mas neste momento, todas querem lutar por vaga".

As atletas da equipe evitaram comentar o assunto. Daiane dos Santos, no entanto, não se esquivou, e admitiu que Jade faz falta, tecnicamente, para a equipe. Ela lamentou ainda a ausência da colega com quem já convive há anos na seleção.

"Acho que ela faz falta na nota, não tem como não dizer que isso não acontece. Mas não é só isso. A pessoa dela, a gente já está acostumada, treinando junto. Mas, como já falei antes, são coisas que acontece, né?", declarou.

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Ginastas do Brasil foram anunciadas, sob olhar de Georgette Vidor
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Foto: Cirilo Junior / Terra
Fonte: Terra
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