Favorita da ginástica perde para "melhor amiga" e chora
30 jul2012 - 06h51
(atualizado às 07h34)
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Nem os americanos esperavam o resultado da ginasta Jorydyn Wieber. Campeã do individual geral de ginástica artística no Mundial de Tóquio, em 2011, ela não conseguiu vaga na final olímpica nessa disputa em Londres, por ter ficado atrás de suas compatriotas Alexandra Raisman e Gabrielle Douglas na fase de classificação, disputada neste domingo. O curioso é que Raisman é companheira de quarto de Wieber na Vila Olímpica e se define como a "melhor amiga" da conterrânea.
Na ginástica, a regra da competição estabelece que apenas duas atletas por país podem ir à final, o que provocou a eliminação de Wieber, que ficou com a pior nota entre as três americanas.
Ao site da revista americana Sports Illustrated, Alexandra Raisman afirmou que estava muito surpresa e que se sentia terrivelmente mal, já que sabia que a amiga gostaria muito de ir à final. Contudo, a competidora afirmou que a colega deveria se sentir feliz por fazer parte da equipe olímpica americana.
Jordy Wieber, 17 anos, não resistiu à decepção de não chegar a final e chorou. Em meio às lágrimas, ela passou pela zona mista sem falar com a imprensa. Segundo a Sports Illustrated, a atleta afirmou à agência de notícias dos Jogos de Londres que estava decepcionada, já que participar da final olímpica era um sonho.
Na modalidade individual geral, 24 ginastas se classificaram à final, marcada para começar às 12h30 (de Brasília) da próxima quinta-feira. Com 60.032 pontos, Wieber teve a quarta melhor nota do evento, mas acabou superada pelas compatriotas Raisman (60.391) e Douglas (60.265). A líder da etapa preliminar foi a russa Victoria Komova, com 60.632.
Na competição por equipes, as americanas avançaram à final com a primeira colocação da fase de classificação: somaram 181.863 pontos, contra 180.429 da Rússia e 176.637 da China.
A brasileira Rafaela Silva protagonizou um momento confuso nos Jogos Olímpicos de Londres. A competidora nacional acabou eliminada da competição, válida pela categoria dos leves (até 57 kg), depois de aplicar um golpe ilegal, apontado pela arbitragem somente depois de revisão pedida pelos árbitros laterais
Foto: AFP
Depois do anúncio do juiz central, que a princípio havia marcado um wazari a favor de Rafaela, a carioca chorou copiosamente ainda no tatame e precisou ser consolada pela adversária, a húngara Hedvig Karakas
Foto: Reuters
A competidora aplicou a entrada e conseguiu encaixar um wazari, anotado imediatamente pela arbitragem. Contudo, os árbitros laterais pediram revisão e flagraram o ataque da brasileira às pernas da rival, o que não é permitido pela regra
Foto: Reuters
Deitada e chorando muito, a carioca precisou ser amparada pela própria adversária húngara, que, constrangida, comemorou discretamente a classificação às quartas de final
Foto: Reuters
Judoca criada no Instituto Reação, na Cidade de Deus, em projeto social comandado pelo medalhista olímpico Flávio Canto, ela deixou o tatame abalada pela eliminação
Foto: Reuters
Amparada pela técnica Rosicleia Campos, a jovem de apenas 20 anos passou sem falar com a imprensa rumo aos vestiários
Foto: Reuters
A brasileira era considerada uma das favoritas ao pódio, ainda mais depois da queda da portuguesa Telma Monteiro, terceira no ranking mundial, um posto acima de Rafaela
Foto: Reuters
A brasileira Rafaela Silva apagou nesta segunda-feira o dia anterior tímido do judô nos Jogos Olímpicos de Londres. A competidora do Rio de Janeiro venceu a alemã Miryam Roper por dois yukos de vantagem, em duelo pela categoria dos leves (até 57 kg), e avançou às oitavas de final da competição
Foto: Reuters
O triunfo quebrou o jejum do último domingo, quando o País, com Erika Miranda e Leandro Cunha na categoria meio-leve, acabou eliminado ainda nos primeiros combates
Foto: Reuters
As duas atletas evitaram qualquer tipo de ação no primeiro minuto de luta. A falta de atitude de ambas resultou em uma punição para cada, castigo que acordou a brasileira
Foto: Reuters
Dona de um retrospecto de quatro lutas e quatro vitórias contra a alemã, Rafaela Silva controlou o ritmo do combate e somou o primeiro yuko por conta da falta de combatividade da rival, que buscou evitar o confronto direto
Foto: Reuters
A vantagem soltou o jogo de Rafaela até o final do combate. Com tranquilidade, a judoca brasileira conseguiu somar outro yuko, revertendo um uchimata da adversária, e praticamente definiu o combate
Foto: EFE
Pódio do judô feminino (categoria -57 kg), que teve a japonesa Kaori Matsumoto em primeiro lugar e a romena Corina Capiroriu em segundo