Após escândalo, técnica diz que já houve "entregadas" no basquete
Depois do escândalo do badminton, em que oito atletas foram excluídas da Olimpíada de Londres após perderem propositalmente para ter adversários teoricamente mais fáceis na fase seguinte, a técnica da seleção feminina australiana de basquete, Carrie Graf, mostrou-se preocupada com possíveis "entregadas" também em sua modalidade.
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À publicação australiana Brisbane Times, Graf disse que é necessário atenção para que algumas equipes de basquete não percam propositalmente. Ela negou que a Austrália possa tomar uma atitude desse tipo. O país está no terceiro lugar do Grupo B - o mesmo do Brasil, enquanto que as seleção feminina dos Estados Unidos - tetracampeã olímpica em sequência -, estão na liderança no Grupo A e provavelmente devem enfrentar a equipe que ficar com o quarto lugar na outra chave.
Questionada se pensaria em entregar um jogo para evitar um confronto direto com as americanas ou outro rival, ela não se ofendeu e disse que isso é feito por algumas seleções europeias. Mas ela ressaltou que a equipe australiana não o fará.
Graf ainda disse que quem sonha com a medalha de ouro não pode querer escolher maneiras de chegar até ela. À publicação, ela apontou que é inevitável ter de vencer os EUA caso haja a intenção de levar o ouro e que no momento o correto é pensar jogo a jogo.
Ela também afirmou que não vê tantos problemas nisso no basquete, já que o esporte é estratégico tanto dentro da quadra como no decorrer do campeonato. Após essa frase ela ressaltou que essa abordagem mais polêmica, contudo, diz respeito aos times europeus, e não à Austrália.
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