Por doping, italiano campeão olímpico é banido dos Jogos de Londres
10 ago2012 - 14h26
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Atual campeão olímpico da marcha atlética de 50 km, Alex Schwazer está oficialmente fora da Olimpíada de Londres. O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira que o italiano não poderá competir no evento por uso de doping.
Schwazer, 27 anos, testou positivo para eritropoetina (EPO) em 30 de julho, em Caline, na Itália. A eritropoetina é um hormônio renal utilizado por esportistas para aumentar a resistência. Ele provoca aumento de glóbulos vermelhos no sangue, responsáveis pela oxigenação do corpo.
Depois do teste, o atleta já havia sido suspenso pelo Comitê Nacional Olímpico Italiano (CONI). Emocionado, ele confessou no início desta semana, em entrevista transmitida oficialmente pela televisão, ter comprado a substância na Turquia. Na ocasião, disse ainda que o doping era algo recente em sua vida, depois de três anos muito difíceis. "Estava cansado e não podia mais", contou o campeão olímpico, afirmando também que se desesperou e tentou evitar o controle antidoping quando médicos foram a sua casa.
Schwazer deveria competir na Olimpíada de Londres neste sábado, na marcha atlética de 50 km. Na mesma entrevista, ele afirmou que não fazia uso de substâncias proibidas quando venceu a mesma prova nos Jogos de Pequim, em 2008, e se mostrou tranquilo quanto à possibilidade de o COI analisar as amostras de urina do esportista de quatro anos atrás.
Nesta sexta, o COI informou ainda que o italiano deve ter sua credencial olímpica de Londres cancelada imediatamente. Segundo a entidade, os dados sobre o doping serão passados ainda à Associação Internacional de Federação de Atletismo (IAAF), que estudará possíveis outras medidas a serem tomadas contra o corredor.
Por todo o mundo, jornais repercutiram a conquista do jamaicano Usain Bolt nos 200 m rasos, que ocorreu nesta quinta-feira. O velocista já havia faturado os 100 m rasos, no último domingo. Nesta sexta, o jornal jamaicano The Gleaner , por exemplo, estampou o momento final da prova dos 200 m e a frase que o atleta soltou após o evento: "eu sou uma lenda"
Foto: The Gleaner / Reprodução
O também diário jamaicano Jamaica Observer ressaltou o domínio do país na prova realizada nesta quinta-feira. Os três primeiros colocados eram da Jamaica: o segundo foi Yohan Blake e o terceiro, Warren Weir
Foto: Jamaica Observer / Reprodução
O britânico The Times estampou uma foto de Bolt com o compatriota Blake atrás. Destaque para a frase do ex-atleta Michael Johnson, que disse que Bolt "venceria qualquer um da história"
Foto: The Times / Reprodução
O português A Bola destacou que Bolt calou os críticos e os rivais
Foto: A Bola / Reprodução
O argentino Clarin disse que o jamaicano é "um avião que corre"
Foto: Clarin / Reprodução
O americano The New York Times ressaltou a força, altura e a velocidade de Bolt
Foto: The New York Times / Reprodução
"Mais Bolt, mais alto e mais forte", foi o que exaltou o francês Courrier Picard
Foto: Courrier Picard / Reprodução
O mexicano Diario de Tucatan afirmou que "nasce uma legenda"
Foto: Diario de Tucuman / Reprodução
O chileno El Mercurio levantou uma dúvida: "Bolt ou Phelps: quem é o rei dos Jogos?", em referência também ao nadador americano Michael Phelps
Foto: El Mercurio / Reprodução
O espanhol El País disse que "a velocidade se rende a Bolt"
Foto: El País / Reprodução
Para o italiano La Gazzeta Dello Sport , Bolt é um extraterrestre
Foto: La Gazzeta Dello Sport / Reprodução
O destaque do irlandês The Irish Times ficou por conta das duas vitórias seguidas nos 200 m e nos 100 m, que já haviam sido conquistadas em Pequim 2008
Foto: The Irish Times / Reprodução
"Bolt vence também os 200 m e cala o mundo," foi a manchete do italiano La Stampa
Foto: La Stampa / Reprodução
A transformação em lenda após o bicampeonato inédito também ganhou as manchetes do francês L'Equipe
Foto: L''Equipe / Reprodução
O gesto de Bolt após cruzar a linha de chegada, pedindo silêncio aos presentes no Estádio Olímpico, foi destaque no peruano Perú 21
Foto: Perú 21 / Reprodução
O alemão Rhein-Zeitung também exaltou o segundo ouro do jamaicano