Zanetti é ouro e faz história com a 1ª medalha brasileira na ginástica
13 ago2012 - 07h44
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Arthur Zanetti chegou aos Jogos Olímpicos de Londres como a principal e talvez única esperança brasileira de uma medalha inédita na ginástica artística. Mesmo assim, a medalha de ouro conquistada nas argolas não deixou de surpreender e emocionar o País.
Quarto lugar na fase classificatória, Zanetti foi o último a se apresentar na final do aparelho. O primeiro atleta a competir foi o chinês Yibing Chen, campeão olímpico em 2008 e favorito ao bi. Chen conquistou 15.800 pontos, marca que não foi atingida pelos ginastas seguintes, até a apresentação do brasileiro, que fez uma passagem segura e convincente, conquistou 15.900 pontos e ficou com o ouro.
Aos 22 anos, Arhtur Zanetti, nascido e criado em São Caetano do Sul, onde treina com equipamentos fabricados pelo próprio pai, se recuperou de quatro graves lesões nos últimos nove anos, superou todos os concorrentes e fez história.
Se brilhou nas argolas, a equipe brasileira de ginástica também amargou algumas decepções nesta Olimpíada. A primeira delas foi Diego Hypolito, que caiu de barriga em sua apresentação no solo, repetiu a falha de Pequim (quando era favorito ao ouro) e ficou de fora da decisão da prova, que é sua especialidade.
Daniele Hypolito, irmã de Diego, também cometeu erros no solo e prejudicou a pontuação do time feminino, que disputou o torneio de equipes, mas ficou de fora da final. Prejudicada pelas lesões de Adrian Gomes e Lais Souza, que foram cortadas, e pela não convocação de Jade Barbosa, que ficou de fora por problemas com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a equipe já chegou a Londres enfraquecida.
Além do ouro de Zanetti, outra destaque foi a 10ª colocação de Sergio Sazaki no individual geral, melhor colocação de um atleta do País da modalidade. Além disso, vale ressaltar os aplausos do público a Daiane dos Santos, que, aos 28 anos, disputou sua última Olimpíada.
Protagonistas do quadro de medalhas dos Jogos, Estados Unidos e China dominaram as competições por equipes na ginástica artística. O primeiro foi campeão no feminino, enquanto o país asiático ficou com a medalha de ouro no masculino e liderou o quadro de medalhas da modalidade com quatro medalhas de ouro, contra três do rival.
Rússia domina ginástica rítmica
Na ginástica rítimica, a supremacia foi russa. Bicampeã olímpica e tricampeã mundial nos últimos três anos, Evgeniya Kanaeva conquistou a medalha de ouro no campeonato indivudal, seguida da compatriota Daria Dmitrieva. A seleção europeia também foi medalhista de ouro por equipes, superando Bielorrússia e Itália, que ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
Arthur Zanetti chegou aos Jogos Olímpicos de Londres como a principal, e talvez única, esperança brasileira de uma medalha inédita na ginástica artística. Contudo, a medalha de ouro conquistada nas argolas não deixou de surpreender e emocionar o País
Foto: Getty Images
Quarto lugar na fase classificatória, Zanetti foi o último a se apresentar na final do aparelho. O primeiro atleta a competir foi o chinês Yibing Chen, campeão olímpico em 2008 e favorito ao bi. Chen conquistou 15.800 pontos, marca que não foi atingia pelos ginastas seguintes, até a apresentação do brasileiro, que fez uma passagem segura e convincente, conquistou 15.900 pontos e ficou com o ouro
Foto: AP
A boa notícia ficou pela 10ª colocação de Sergio Sazaki no individual geral, melhor colocação de um atleta do País da modalidade. Essa foi a segunda vez na história que um ginasta brasileiro competiu nos seis aparelhos em uma edição dos Jogos Olímpicos. Oito anos atrás, em Atenas, Mosiah Rodrigues representou o Brasil, mas foi apenas o 33º colocado, terminando fora da final
Foto: Reuters
Se Zanetti brilhou nas argolas e Sasaki fez história no individual geral, a equipe brasileira contou com algumas decepções nesta Olimpíada. A primeira delas foi Diego Hypólito, que caiu de barriga em sua apresentação no solo, repetiu a falha de Pequim (quando era favorito ao ouro) e ficou de fora da decisão da prova, que é sua especialidade
Foto: Reuters
Daniele Hypolito, irmã de Diego, também cometeu erros no solo e prejudicou a pontuação do time feminino, que disputou o torneio de equipes mas ficou de fora da final. Prejudicada pelas lesões de Adrian Gomes e Lais Souza, que foram cortadas, e pela não convocação de Jade Barbosa, que ficou de fora por problemas com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a equipe já chegou a Londres enfraquecida
Foto: Reuters
Vale ressaltar os aplausos do público a Daiane dos Santos, que, aos 28 anos, disputou sua última Olimpíada. Após competir em três Jogos, além de ter ido a Sydney 2000 como reserva. Em tom de brincadeira, a ginasta disse estar desempregada a partir de agora, mas frisou que sai com a "sensação do dever cumprido"
Foto: Getty Images
Protagonistas do quadro de medalhas dos Jogos, Estados Unidos e China dominaram as competições por equipes na ginástica artística. O time formado por Alexandra Raisman, Gabrielle Douglas, Jordyn Wieber, Kyla Ross e McKayla Maroney, que já havia se classificado em primeiro nas qualificatórias, somou 183.596 pontos e deixou Rússia e Romênia para trás
Foto: Getty Images
Os EUA foram campeões no feminino, enquanto o país asiático ficou com a medalha de ouro no masculino e liderou o quadro de medalhas da modalidade, com quatro de ouro, contra três do rival
Foto: Getty Images
Gabrielle Douglas virou destaque no mundo todo depois de se tornar a primeira negra a ganhar o ouro no individual geral da ginástica artística em toda a história dos Jogos Olímpicos. A americana, 16 anos, desde então, também virou assunto porque seu cabelo estaria feio durante as apresentações em Londres
Foto: AP
Na ginástica rítimica, a supremacia foi russa. Bicampeã olímpica e tricampeã mundial nos últimos três anos, Evgeniya Kanaeva conquistou a medalha de ouro no campeonato indivudal, seguida da compatriota Daria Dmitrieva. A seleção europeia também foi medalhista de ouro por equipes, superando, que ficaram em segundo e terceiro, respectivamente