Gladys Tejada denuncia agressão de técnico após participação em Londres
28 ago2012 - 11h33
(atualizado às 13h14)
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A maratonista peruana Gladys Tejeda, 26 anos, afirmou que foi agredida com um pontapé pelo treinador, o sul-coreano Peter Kim, depois de participar da prova nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, na qual fez o melhor tempo da carreira - 2h32min07 - e terminou na 43ª posição.
Em entrevista a Tuteve.tv!, a atleta afirmou que a agressão realmente aconteceu e que alguns companheiros de equipe puderam observar. A fundista ainda lamentou o fato de Kim estar fugindo do caso para não assumir a responsabilidade.
Tejeda já apresentou um relatório sobre o incidente ao Instituto Peruano de Esportes (IPD) e aguarda um comunicado oficial. A maratonista lembrou que o IPD pediu ao treinador para fazer a defesa, mas ele ainda não se pronunciou.
A atitude de Kim deixou Tejeda com os nervos à flor da pele. A atleta disse, em entrevista ao Tuteve.tv!, que não vai permitir que um homem estrangeiro cometa abusos em seu país e, como mulher, fará respeitar os direitos. A peruana pretende lutar até o fim para que ele seja demitido.
IPD investigará suposta agressão
O chefe do Instituto Peruano de Esportes, Francisco Boza, afirmou que foi formada uma comissão investigadora do Comitê Olímpico Peruano para tratar do caso.
Convocado na última segunda pelo chefe de Esportes do país, Akio Tamashiro, para dar a versão sobre o caso, o sul-coreano Peter Kim não se pronunciou. Gladys Tejeda foi a porta-bandeira do Peru nos Jogos de Londres e terminou como a segunda latino-americana melhor classificada na maratona, atrás da também peruana Inés Melcho.
Confirmação de Usain Bolt como lenda, fracasso brasileiro e drama com lesão marcaram as provas do atletismo em Londres; relembre
Foto: Getty Images
Bolt eliminou qualquer dúvida de que poderia ser superado pelo compatriota Yohan Blake se tornar com facilidade o primeiro bicampeão da história tanto dos 100 m rasos quanto dos 200 m, quebrando o recorde olímpico do último, de quebra
Foto: Getty Images
Quando juntos, Bolt e Blake, ouro e prata nos 100 m e 200 m rasos, confirmaram ainda mais o domínio jamaicano nas pistas, batendo o recorde mundial do revezamento 4 x 100 m
Foto: Getty Images
Bolt também foi o grande personagem fora das competições; sempre brincalhão e solícito, foi a personalidade mais acompanhada pelas câmeras e o mais aclamado pela torcida
Foto: Getty Images
Já o Brasil decepcionou no Estádio Olímpico, colocando nenhum atleta no pódio pela primeira vez desde 1992; no revezamento 4 x 100 m, os Brasil nem chegou na final no masculino, enquanto o feminino ficou na 7ª colocação
Foto: AP
Uma das favoritas para subir ao pódio no salto com vara, Fabiana Murer foi incapaz de de saltar 4,55 m e caiu ainda na fase classificatória; após queimar o seu último salto, a atleta atribuiu o desempenho ruim aos fortes ventos no estádio olímpico
Foto: Reuters
Outra que sofreu com o vento foi a russa Yelena Isinbayeva; ao tentar o tricampeonato olímpico no salto com vara a atleta foi barrada pelas ffortes correntes, mas conseguiu a medalha de bronze mesmo assim
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Sonhando com o bi olímpico, Maurren Maggi não chegou nem perto de repetir o desempheno que teve no salto em distância em Pequim; a brasileira atingiu a marca de 6,37 m, 15ª das eliminatórias, ficando de fora da final
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Já Geisa Arcanjo teve motivos para comemorar mesmo sem subir ao pódio do lançamento de peso; a atleta arremessou 19,02 m, sua melhor marca pessoal
Foto: Reuters
Mauro Vinícius da Silva, o Duda, ficou fora do pódio olímpico após queimar quatro das seis tentativas que teve direito; atleta terminou em 7º lugar, entre 12 competidores, tendo como melhor marca 8,01 m
Foto: Reuters
O maior drama do atletismo pode ser atribuído ao chinês Liu Xiang; grande favorito ao ouro nos 110 m com barreiras, o atleta se machucou ainda na prova classificatória, repetindo a frustração de Pequim, quando também ficou longe da medalha por causa de uma contusão
Foto: Reuters
Ja a grande alegria pode ser atribuída para o dominicano Felix Sanchez; praticamente aposentado pelos críticos aos 34 anos, o atleta dominou os 400 m com barreiras e vibrou muito com o bicampeonato olímpico