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Jogos Pan-Americanos

Vice entre Cuba e Canadá? Falta combinar com Brasil, diz COB

Comitê Olímpico Brasileiro acredita que pode terminar quadro geral de medalhas atrás apenas dos Estados Unidos

8 jul 2015 - 20h13
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Os Jogos Pan-Americanos de Toronto nem bem começaram – a abertura, inclusive, acontece apenas sexta-feira – e o Time Brasil já tem definido seus maiores adversários para a competição. Com Estados Unidos descartado, já que os americanos devem sobrar novamente nesta edição, os brasileiros devem disputar cabeça a cabeça com Canadá e Cuba para quais os outros dois países que completarão o top 3 final do quadro de medalhas.

Pelos menos é esse o pensamento do chefe de delegação Bernard Rajzman, que falou com a imprensa internacional nesta terça-feira. “Os nossos amigos cubanos e canadenses disseram aqui que querem ser segundos, mas nós também. Faltou combinar com a gente, que também quer”, brincou.

Nuzman aponta rivais no Pan: "disputa com Cuba e Canadá" :

“A gente sabe o quanto trabalhou pra isso, os resultados têm surgido e a nossa confiança é total que a gente vai estar lá. Se não tivermos ambição não ganhamos nada. Os Estados Unidos devem liderar novamente, mas faremos uma luta dura pela segunda ou terceira posição. Isso é o que faz o esporte ser o que é, uma competição saudável que no campo é uma guerra, mas do lado de fora está todo mundo abraçado”, completou Bernard.

Time Brasil já está em Toronto para a disputa do Pan
Time Brasil já está em Toronto para a disputa do Pan
Foto: Eduardo Palacio / Terra

Porém, para superar esses dois adversários, não é apenas necessário ganhar mais medalhas, mas sim conquistar mais ouros do que seus rivais diretos. Em Guadalajara, 2011, o Brasil subiu ao pódio cinco vezes a mais que Cuba, mas perdeu o segundo lugar por ter dez medalhas douradas a menos. Bernard, que foi um dos ícones da geração de prata do vôlei em 1984, lamentou esse critério.

Bernard quer superar número de medalhas conquistadas em Guadalajara em 2011
Bernard quer superar número de medalhas conquistadas em Guadalajara em 2011
Foto: Terra

“O Brasil não com total de ouros, a gente conta o total de medalhas. Na minha conta pessoal, você entrar numa final em esportes individuais ou qualquer que seja é sempre uma evolução se você relacionar com resultados anteriores. Mas como a medalha é o que conta, infelizmente a interpretação da medalha de ouro é sempre mais forte, não é uma criação nossa, a gente não pensa dessa forma. É bem melhor ser medalhista do que não ser”, finalizou.

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Fonte: Terra
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