"Gigantes" desequilibram e Brasil B do vôlei detona Colômbia
Oposto Renan, de 2,17m, e central Otávio de 2,01m, são destaques na fácil vitória sobre o frágil time colombiano
Esqueça o técnico Bernardinho, o auxiliar Rubinho e jogadores de renome como Bruninho, Wallace, Murilo, Serginho, entre outros. A Seleção Brasileira de vôlei que disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 apresenta muitas caras novas, que já começam a aparecer com destaque na Superliga, mas tiveram poucas chances de brilhar. Tudo isto comandado pelo chefe de equipe Maurício Motta, já que Bernardinho e Rubinho estão focados ainda na disputa da fase final da Liga Mundial.
Mesmo com este cenário pouco habitual para quem acompanha a Seleção de vôlei, os jovens mostraram que podem dar conta do recado. Com uma equipe formada por atletas com estatura mais alta, a equipe verde-amarela não tomou conhecimento da Colômbia na estreia do Pan, ganhando por fáceis 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/13 e 25/16.
Os atletas que lideraram a vitória brasileira dão uma noção desta Seleção mais alta que entra em quadra no Exhibition Centre, em Toronto. O maior pontuador do jogo foi o central Otávio, de 2,01 m. O segundo maior pontuador foi o oposto Renan, mais alto entre todos atletas da delegação brasileira que representam o País no Pan, com 2,17 m. O jogador supera até atletas do basquete que costumam ter a estatura mais alta do que os de vôlei.
Com um bom saque, a Seleção Brasileira rapidamente soube impôr seu jogo. O levantador Murilo Radke, tido como grande promessa na posição, aproveitava os erros de passe dos colombianos para distribuir a bola principalmente para os meios de rede Maurício e Otávio, além do oposto Renan. Outro que teve partida destacada foi o ponteiro Douglas.
"Estreia é sempre estreia. Tem sempre aquele pesadelozinho, mas hoje foi bom para nós. Nós jogamos bem e podemos melhorar em muitas coisas. Mas estreia é estreia, não tem muito segredo não. Tem que fazer aquilo que a gente treinou", disse o ponteiro Maurício, que seguiu o mesmo discurso do levantador Murilo Radke.
"A estreia é sempre mais complicada, independente da equipe que você vai jogar, você tem toda uma expectativa para o jogo. A gente não sabe como o outro adversário vai entrar. A Colômbia não jogou tão bem como a gente viu nos vídeos. Nos vídeos eles estavam com um padrão de jogo muito bom. Mas o nosso saque e nosso bloqueio fizeram a diferença. A gente conseguiu bloquear muitas bolas, fez com que a gente abrisse bastante o placar do jogo".
O Brasil volta às quadras apenas no domingo, quando encara a seleção de Cuba, que deve ser o rival mais forte do grupo, a partir das 14h30 (de Brasília).