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Jogos Olímpicos - 2012

Saiba quem chega em alta e quem pode se aposentar antes do Rio 2016

10 set 2012 - 17h13
(atualizado em 12/9/2012 às 16h26)
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Mais um ciclo paralímpico chegou ao fim, e alguns brasileiros podem ter feito dos Jogos de Londres os últimos de sua carreira. Por outro lado, jovens promessas do atletismo e da natação, além de paratletas já consagrados, prometem continuar até os Jogos do Rio 2016 e manter o Brasil entre as potências mundiais do desporto adaptado.

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Seis vezes medalha de ouro nos Jogos de Atenas 2004, Clodoaldo Silva pode ter se despedido da Paralimpíada. Aos 33 anos, o nadador acabou mudando da classe S4 para S5 (a mesma de Daniel Dias), o que comprometeu suas chances de medalha. Apesar de não ter afirmado que Londres foi sua última Paralimpíada, ele terá 37 anos no Rio 2016 e dificilmente terá condições de chegar ao pódio - este ano, não conquistou nenhuma medalha.

Antônio Delfino, da classe T46 do atletismo, competiu em Londres aos 41 anos de idade. Campeão dos 200 e 400 m T46 dos Jogos de Atenas 2004, ele deixou a capital britânica sem a tão sonhada medalha que almejava. A idade que ele terá nos Jogos do Rio 2016 - 45 anos - pode ser um fator determinante para uma aposentadoria precoce antes das competições.

No judô, Antônio Tenório, tetracampeão paralímpico (Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008), já não teve o mesmo desempenho que as edições anteriores dos Jogos. Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, o judoca de 41 anos ficou, pela primeira vez, fora do lugar mais alto do pódio em Londres. Apesar de afirmar que a idade é um fator determinante, ele pretende disputar os Jogos do Rio 2016, aos 44 anos.

A bicampeã paralímpica dos 200 m T11 e ouro nos 100 m T11 nos Jogos Paralímpicos de Londres, a mineira Terezinha Guilhermina, 33 anos, parece evoluir conforme o tempo passa. Além de subir duas vezes ao lugar mais alto do pódio na capital britânica, a velocista brasileira bateu o seu próprio recorde mundial nos 100 m, confirmando o status de cega mais rápida do mundo. Continuar ou não, só depende dela.

Promessas e realidades:

Caso Terezinha não esteja presente nos Jogos do Rio 2016, já tem uma substituta. Jerusa Santos, 28 anos e segunda colocada nos 100 e 200 m T11, poderá assumir, no Rio de Janeiro, a condição de principal atleta da prova. Quem também se destacou foi Jhulia dos Santos. Aos 21 anos, a paratleta foi uma das revelações brasileiras na capital britânica, conquistando o bronze nos 100 m T11, quando o Brasil dominou o pódio da categoria.

Já Alan Fonteles, 20 anos, parece estar "cozinhando o tempo" para se tornar um dos maiores nomes do atletismo brasileiro. Ouro nos 200 m T46, quando superou o favorito Alan Pistorius, da África do Sul, ele alcançou mais duas finais (100 e 400 m T44) e promete resultados ainda melhores competindo em casa daqui quatro anos.

Quem também deverá confirmar suas glórias no Rio de Janeiro é Daniel Dias, 24 anos, na classe S5 da natação. Com seis ouros e recordes mundiais na maioria das provas que disputou, o nadador deverá aumentar a marca de medalhas paralímpicas que conquistou em Londres. André Brasil, 28 anos e três vezes medalha de ouro na capital britânica, também chegará ao Rio 2016 em grande fase e poderá continuar como um dos grandes nomes da natação paralímpica brasileira.

Bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, judoca Antônio Tenório quer disputar Rio 2016
Bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres, judoca Antônio Tenório quer disputar Rio 2016
Foto: AP
Fonte: Terra
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