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Brasil comemora saldo positivo e "missão cumprida" na Paralimpíada

9 set 2012 - 16h01
(atualizado às 16h24)
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A Paralimpíada de Londres teve neste domingo o encerramento oficial de suas competições após a final do futebol de 7, vencida pela Rússia contra a Ucrânia. Com isso, o Brasil consolidou seu melhor desempenho na história dos Jogos Paralímpicos, com a sétima colocação no quadro de medalhas e 21 ouros conquistados e 43 pódios no total.

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A campanha, com três ouros de vantagem sobre a Alemanha, confirmou a projeção feita pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) meses antes da competição, superando Pequim, quando o Brasil também havia atingido a melhor campanha de sua história nas Paralimpíadas, com 16 medalhas de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. Existia também a expectativa de que o País ultrapassasse as 50 medalhas em Londres, mas o objetivo foi ofuscado pelo crescimento no número de vitórias.

"A avaliação é a melhor possível, e atingimos nossos objetivos gerais", comentou o presidente do CPB, Andrew Parsons. "Conseguimos o sétimo lugar no quadro de medalhas e conquistamos 21 ouros, que também foi estabelecido pelo CPB", acrescentou.

A última medalha brasileira saiu na manhã deste domingo, quando Tito venceu a maratona T46. Desde o primeiro dia de competições, no dia 30 de agosto, quando Michele Ferreira conquistou o bronze na categoria até 52 kg do judô a primeira condecoração em Londres, foram 43 pódios. Além das 21 medalhas de ouro, foram 14 de prata e oito de bronze.

O esporte que rendeu mais medalhas do Brasil foi o atletismo, com 18 no total, sendo sete de ouro, oito de prata e três de bronze. Mas foi na bocha que os brasileiros mais se sobressaíram, com três dos sete títulos conquistados, além de um bronze. A natação cumpriu as expectativas e fez bonito, com 14 medalhas, nove delas de ouro, quatro de prata e uma de bronze.

O grande destaque individual também veio das piscinas. Como era esperado, Daniel Dias não deu chances aos adversários e venceu todas as seis provas que disputou. E não só foi o maior medalhista brasileiro em Londres, como tornou-se o maior do País em todas as edições paralímpicas, com 15 medalhas no total, superando o colega Clodoaldo Silva e a velocista Ádria Santos. André Brasil, com três ouros e duas pratas, também brilhou.

Ao fim de mais uma Paralimpíada, o saldo brasileiro é altamente positivo. E o crescimento do paradesporto nacional deve seguir na mesma toada. Para daqui a quatro anos, no Rio de Janeiro, a nova meta do CPB é bem menos modesta: o quinto lugar no quadro de medalhas.

"Estes Jogos nos deixaram algumas lições, como a de diversificar a participação de brasileiros em outros classes. Queremos ampliar isso para 2016. Temos muito material humano para trabalhar. Muita gente nova apareceu", concluiu o presidente do CPB.

Daniel Dias foi o grande destaque individual do País em Londres, com seis ouros
Daniel Dias foi o grande destaque individual do País em Londres, com seis ouros
Foto: Fernando Borges / Terra
Fonte: Terra
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