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Jurídico do Joinville diz que torcida pode processar a Lusa

18 abr 2014 - 20h59
(atualizado às 22h31)
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A liminar do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que fez a Portuguesa abandonar sua partida de estreia no Campeonato Brasileiro da Série B, nesta sexta-feira, com apenas 17 minutos jogados, pode ter novas decorrências segundo o departamento jurídico do Joinville. Roberto Pugliese Júnior, gerente jurídico do clube catarinense, avisou que o torcedor que esteve na Arena Joinville, caso se sinta prejudicado, pode acionar a Justiça contra a Lusa, alegando prejuízos morais e financeiros.

"Cabe ação sim, do torcedor do Joinville contra a Portuguesa. Ela (a Portuguesa) vai ter as justificativas dela, o que na minha opinião não procede. Eles sabiam da liminar e fizeram toda uma situação aqui dentro. O Joinville é vítima da situação, cabe aos prejudicados se moverem juridicamente", explicou Pugliese, que criticou fortemente o pedido de demissão de Orlando Cordeiro de Barros, vice-presidente jurídico do clube paulista.

O ex-dirigente afirmou que "não dá para ser bonzinho" no meio de um imbróglio como o enfrentado atualmente entre a Portuguesa e a CBF. A Portuguesa conseguiu uma liminar favorável à sua permanência na Série A na quarta-feira, mas Ilídio Lico, presidente do clube paulista, levou o time para Santa Catarina e o colocou em campo por 17 minutos, até o delegado da partida orientar a paralisação do confronto.

"O torcedor que se sentir prejudicado tem que procurar um advogado e mostrar seu prejuízo. Moral, obviamente, porque é uma Sexta-Feira Santa, o torcedor deixou de fazer alguma coisa para estar aqui, e entrar com ação judicial contra a Portuguesa. E financeiro, porque houve o pagamento de ingresso", explicou o gerente jurídico do Joinville.

Fonte: Lancepress! Lancepress!
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