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Lutas Olímpicas

Do lado de fora do tatame, treinadora da Seleção "luta" e se emociona

25 ago 2011 - 20h10
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Allan Farina
Direto de Paris

As lutas das meninas do Brasil no Mundial de Judô de Paris sempre apresentam um atrativo extra. Enquanto as atletas brigam pela vitória no tatame, do lado de fora a treinadora Rosicleia Campos luta junto, apoiando suas judocas com orientações, gritos e até mesmo se contorcendo para "ajudar" que os golpes sejam concluídos.

"Menino, eu luto junto. Eu saio suada, exausta. Quando termina uma competição eu tenho que tomar relaxante muscular que praticamente luto junto. Se pudesse eu entrava junto para dar uma forcinha. Às vezes quando o golpe está indo eu vou me torcendo para dar aquela forcinha para realmente finalizar", relata a treinadora.

"É muito importante ter alguém para incentivar. Quando a gente está ali nas lutas e se cansa, é muito bom ver alguém que te vê caído no chão e te dando força para te levantar", destaca Rafaela Silva, prata na categoria até 57 kg.

Comandante da Seleção feminina desde 2005, Rosicleia é uma das responsáveis pela evolução apresentada pelas judocas do Brasil. De lá para cá, o País viu sua primeira medalha olímpica (bronze de Ketleyn Quadros em Pequim) e a primeira final em um Mundial da modalidade, que resultou na prata de Mayra Aguiar em 2010. Na edição de Paris, já são uma prata e um bronze entre as mulheres.

"Eu sempre fico emocionada por isso. Eu fico muito feliz. Sabe quando você tem um projeto de vida? Esse é o meu", comemora Rosicleia, que disputou os Jogos Olímpicos de Barcelona e Atlanta como atleta da categoria até 66 kg.

"Não faço nada mais ou menos, faço tudo 100% e não aceito menos do que isso de quem está a meu lado. Vou exigir até a última gota delas, vocês podem ter certeza de que é o meu compromisso com vocês", diz Rosicleia.

Técnica se emociona e chora com conquistas do judô:
Fonte: Terra
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