Ao lado de primos e irmãos, judocas competem no Chile
7 set2011 - 17h20
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O clima na Seleção Brasileira que disputa o Campeonato Pan-Americano e Sul-Americano a partir desta sexta-feira, no Chile, será bem familiar. Isso porque entre os judocas há atletas que terão o privilégio de competir ao lado do irmão ou mesmo primo.
Os irmãos Andrei e Hiago Pirolo vão dividir pela primeira vez a experiência de viajar e competir juntos. "Como sou mais velho, me sinto um pouco responsável por ele. Toda a competição bate um nervosismo, mas esta será diferente de tudo o que já experimentei", conta Andrei, de 19 anos.
Hiago, que tem 15 anos, diz que a família comemorou quando ficou definido que o Pan e o Sul-Americano teriam a mesma sede. "Me dou muito bem com meu irmão. Ele me ajuda e sei que tudo o que eu precisar poderia contar com ele. Desde pequeno que lutamos para estar na seleção", diz Hiago.
Na seleção Sub-20, Gabriela e Mike Chibana são primos e também terão a chance de disputar um evento lado a lado. O clã Chibana é famoso no judô de São Paulo, pois os integrantes da família são direcionados para o esporte desde pequenos. "Nossa família é muito grande e desde pequenos somos preparados para lutar judô. Estar na Seleção é um objetivo", conta Mike.
As irmãs Nádia e Maira Merli se encontraram na concentração em São Joaquim da Barra. Nádia está na Seleção e a irmã, que mora em Franca, foi visitar Nádia. O reencontro teve abraços, beijos, choro e, claro, treino de judô.
"Minha irmã deu uma parada no judô quando foi ficando adulta, mas acabou retomando os treinos e garantindo com isso uma bolsa na faculdade em Franca. Estou muito feliz por ela ter vindo até aqui me ver", afirma Nádia, que em 2010 garantiu o ouro na categoria até 70kg Sub-20.
Depois de conquistar seis medalhas no Mundial de judô de Paris, a Seleção Brasileira desembarcou em São Paulo. Tiago Camilo foi prata da disputa por equipes
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Tiago Camilo fez um dos 2 pontos brasileiros no Mundial por equipes. A vitória do judoca sobre o francês Romain Buffet foi decidida pela arbitragem
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Na disputa individual, o Mundial de Judô de Paris não foi além das oitavas de final para Tiago Camilo. O brasileiro foi derrotado pelo ucraniano Valentyn Grekov
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Junto com Flávio Canto, Daniel Hernandes foi prata por equipe. Ele ficou com a última luta da final, perdeu para o francês favorito Riner e definiu o placar da disputa em 3 a 2 para a França. O judoca brasileiro também perdeu para Riner no individual e foi eliminado
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Hugo Pessanha foi até as quartas de finais e perdeu para o grego Iliadis. Na repescagem, um ippon do sul-coreano Kyu-Won Lee impediu que o brasileiro lutasse pela medalha de bronze
Foto: Léo Pinheiro / Terra
O ex-campeão mundial dos meio pesados Luciano Corrêa caiu na estreia para o georgiano Irakli Tsirekdze
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Na categoria até 57 kg, Ketleyn Quadros não resistiu à líder do ranking Kaori Matsumuto e foi derrotada com um wazari e um yuko na estreia no Mundial
Foto: Léo Pinheiro / Terra
"A competição foi muito difícil" comentou o técnico da equipe masculina, Luiz Shinohara, sobre o Mundial. "Mas acho que temos uma equipe com um potencial muito bom"
Foto: Léo Pinheiro / Terra
A equipe brasileira terminou o Mundial individual na oitava colocação do ranking, sendo a primeira entre os países que não conquistaram ouro. A liderança é japonesa, com cinco ouros, seis pratas e quatro bronzes, com a França surgindo na segunda posição