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Lance Armstrong reconhece uso de substâncias proibidas durante a carreira

15 jan 2013 - 00h04
(atualizado às 00h09)
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Em entrevista exclusiva dada à jornalista Oprah Winfrey, o ex-ciclista americano Lance Armstrong reconheceu nesta segunda-feira, pela primeira vez, que utilizou substâncias para melhorar seu rendimento no Tour de France, segundo antecipou a imprensa americana.

O ex-ciclista fez essa confissão durante a gravação de uma entrevista à popular apresentadora que será transmitida na próxima quinta-feira, indicou uma pessoa a par da entrevista ao diário "USA Today".

Em mensagem postada no Twitter, a própria apresentadora assinalou que a entrevista durou duas horas e meia e que o ex-ciclista se mostrou "preparado", sem dar mais detalhes sobre seu conteúdo.

Armstrong perdeu os sete títulos conquistados no Tour de France depois do relatório de acusação emitido em agosto passado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês), do qual o ex-atleta não quis se defender e acabou suspenso definitivamente do ciclismo.

O relatório da USADA detalhou um programa sistemático de doping com seus companheiros da equipe US Postal Service e apontou que muitos deles contaram que eram submetidos à pratica do doping sob a liderança pelo próprio Armstrong.

A USADA assinalou em seu relatório que Armstrong participou do "programa de doping mais sofisticado, profissionalizado e bem-sucedido já visto no esporte", no qual foram utilizados esteroides anabolizantes, o hormônio do crescimento humano, transfusões de sangue e outros produtos.

O diário "USA Today" afirma ainda que Armstrong se reuniu na manhã desta segunda-feira com uma centena de membros da fundação Livestrong, que ele próprio criou em 1997 para lutar contra o câncer, uma doença de que o ex-ciclista padeceu, para pedir desculpas.

Armstrong, de 41 anos, sempre negou as acusações de doping e, de fato, oficialmente nunca testou positivo. No entanto, segundo indicou ao diário outra fonte a par da situação, a motivação do desportista ao fazer essa confissão agora é limpar a reputação da organização.

EFE   
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