PUBLICIDADE

LANCE!

A um ano dos Jogos de 2016, Rio vive fase decisiva para entrega de arenas

5 ago 2015 - 16h44
Compartilhar
Exibir comentários

A um ano da Cerimônia de Abertura, os Jogos Olímpicos de 2016 parecem uma realidade cada vez mais mais concreta aos moradores do Rio, à medida que as instalações de competição ganham forma. Os próximos meses serão decisivos, já que nove delas têm prazo de conclusão para os últimos trimestres de 2015.

O Centro de Tênis, os três pavilhões das Arenas Cariocas e o Estádio de Remo da Lagoa devem ser entregues até setembro. Já o Velódromo, a Arena do Futuro (handebol) e os Centros de BMX e Hóquei sobre a Grama têm previsão de desfecho entre outubro e dezembro.

Até a mais recente divulgação da Matriz de Responsabilidades, documento que engloba os valores das obras consideradas essenciais para o evento, em janeiro, o custo dos Jogos Olímpicos estava em R$ 37,7 bilhões. Mas ele ficou maior em abril, com a nova versão do Plano de Políticas Públicas, que inclui os empreendimentos de legado, de R$ 24,1 bilhões para R$ 24,6 bilhões.

A conta da Olimpíada é fechada com os R$ 7 bilhões de orçamento do Comitê Rio-2016, de origem privada. O somatório, portanto, passou para R$ R$ 38,2 bilhões, valor que aumentará na próxima atualização do documento, prevista para a segunda quinzena deste mês.

Atualmente, as preocupações são o Velódromo (palco do ciclismo de pista), com conclusão prevista para dezembro, mas em atraso até a ultima atualização da Matriz, e o Estádio de Remo da Lagoa, onde será feita uma arquibancada flutuante.

– O Velódromo só será testado em março de 2016. Não é problema. Estamos colocando as estruturas metálicas para a cobertura. Uma vez feito isso, coloca-se ar condicionado e vai para a montagem da pista, que exige um trabalho praticamente artesanal. É uma pista de madeira, importada. Agora, no Pan (de Toronto), houve problema. Uma farpa entrou em uma menina que caiu – lembrou Joaquim Monteiro de Carvalho, presidente da Empresa Olímpica Municipal, ao LANCE!.

O Centro de Tênis também merece atenção, já que recebeu dois aditivos ao contrato que, somados, resultam em R$ 26,2 milhões. De R$ 175,4 milhões, valor previsto no início, a obra já passa de R$ 200 milhões, fora o reajuste monetário.

Muitos dos 42 eventos-teste que restam acontecerão com arenas em obras. Mas o Comitê Rio-2016 garante não se preocupar, já que o campo de jogo estará concluído.

Além de nove instalações de competição, os Centros de Mídia (MPC) e de Transmissão (IBC) têm prazos para 2015

Atualização de custo dos Jogos se arrasta

A terceira atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio-2016 estava prevista para o dia 28 de julho, mas foi adiada por dificuldades de agenda dos entes governamentais envolvidos no projeto.

Em junho, Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, substituiu Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, no cargo de representante do governo federal no Conselho Público Olímpico (CPO), responsável por supervisionar o trabalho da Autoridade Pública Olímpica (APO).

O cronograma de entrega das principais obras da Rio-2016

3º trimestre de 2015

Centro de Tênis

Arenas Cariocas 1, 2 e 3

Reformas no Estádio de Remo da Lagoa

4º trimestre de 2015

Velódromo

Centro Olímpico de Handebol (Arena do Futuro)

Centro Olímpico de BMX

Centro Nacional de Hóquei sobre Grama

1º trimestre de 2016

Centro Olímpico de Esportes Aquáticos

Adequação do Parque Aquático Maria Lenk

Vila Olímpica

Estádio da Canoagem Slalom

Arena Deodoro

Infraestrutura das instalações de pentatlo moderno, rúgbi e mountain bike

Adequação da Marina da Glória

2º trimestre de 2016

Campo de golfe

Adequação do Centro Nacional de Tiro Esportivo

Adequação do Centro Aquático de Pentatlo Moderno

Adequação do Centro Nacional de Hipismo

Adequação do Estádio Olímpico (Engenhão)

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade