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Aidar fica isolado no São Paulo e oposição quer renúncia

7 out 2015 - 07h14
(atualizado às 10h37)
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A sucessão de escândalos políticos, que culminou na briga com o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro - que agrediu o presidente e teve que ser contido por outras pessoas - complicou ainda mais a administração de Carlos Miguel Aidar. Pelo menos internamente, até aliados já deixaram de defendê-lo em assuntos espinhosos da gestão, enquanto a oposição trabalha pela renúncia.

Carlos Miguel Aidar perdeu o apoio dos aliados no São Paulo
Carlos Miguel Aidar perdeu o apoio dos aliados no São Paulo
Foto: Terra

Grosso modo, segundo relatos de dirigentes de diversas áreas, isso antes de entregarem o cargo ou pedirem demissão na última terça-feira (6), a análise é de que Aidar se perdeu. Conduziu mal assuntos importantes e deu munição para a oposição.

Situacionistas, que falaram na condição de anonimato, já admitem que o presidente errou feio ao oferecer um contrato de comissão para a namorada Cinira Maturana – Aidar diz que o acordo, encerrado em dezembro de 2014, foi feito antes do início do relacionamento. Mas, segundo as mesmas fontes, a paixão pela mulher o atrapalha na administração do clube.

Mais recentemente, há o caso do zagueiro Iago Maidana, cujos desdobramentos levaram a uma investigação da CBF e ações judiciais de sócios. Depois de dizer que o assunto foi conduzido por Ataíde Gil Guerreiro e o gerente-executivo José Eduardo Chimello, Aidar assumiu a autoria da negociação em frente a seus pares, pressionado pelo ex-vice. O caso, aliás, teria motivado a agressão de Ataíde ao presidente e foi chamado pelo empresário Abilio Diniz de o "batom na cueca" do São Paulo, em reunião do Conselho Deliberativo. 

Somam-se a estes casos a relação com a filha Mariana Aidar, que seguiu participando do dia a dia do clube após sair do cargo de assessora da presidência, em agosto de 2014, a comissão no contrato da Under Armour, que ainda não foi paga, e outras divergências, principalmente com Ataíde. 

Diante da crise, Aidar começou a agir nos bastidores. Disse ter solicitado a demissão de toda a diretoria. Imediatamente, diretores e todos os vice-presidentes colocaram os cargos à disposição. Em nome da "pacificação" do clube, como escreveu em nota oficial, o presidente vai renomear toda a cúpula. Resta saber se haverá mesmo mudança.

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