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Vencedora de evento-teste espera águas limpas em 2016

2 ago 2015 - 13h11
(atualizado às 16h08)
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Os Estados Unidos comprovaram a força do país no triatlo na Praia de Copacabana na manhã deste domingo. Atual campeã do Circuito Mundial da União Internacional de Triatlo (UTI), Gwen Jorgensen conquistou o Qualificatório de Triatlo Olímpico, evento-teste da modalidade para os Jogos Rio-2016, e garantiu o retorno à cidade no ano que vem.

Gwen Jorgensen venceu a prova do evento-teste de triatlo em Copacabana
Gwen Jorgensen venceu a prova do evento-teste de triatlo em Copacabana
Foto: Divulgação / ITU

A atleta concluiu a disputa em 1h58m46, à frente das britânicas Non Stanford (1h59m05) e Vicky Holland (1h59m27). A melhor brasileira foi Pamella Oliveira, que terminou a prova em 15º, com tempo de 2h02m10.

Jorgensen, que já tem o passaporte carimbado por seu país, não viu problema nas condições da água, onde acontece a parte incial do triatlo, que é a natação. O assunto ainda repercute entre os competidores depois de um estudo encomendado pela Associated Press (AP) afirmar que as praias de Copacabana e Ipanema, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a Baía de Guanabara oferecem riscos à saúde dos competidores.

"Foi muito legal conhecer o percurso de perto um ano antes dos Jogos. A vista é linda. Estou exausta. Não tive qualquer problema com a água, não vi nenhum vírus. Espero que no ano que vem esteja assim também", afirmou a americana, líder do Circuito de 2015 e favorita ao ouro olímpico no ano que vem.

A disputa conta com 150 atletas, entre homens e mulheres, de 25 países em busca de três vagas olímpicas por naipe. O percurso total que os atletas tem de percorrer inclui 1,5km de natação (uma volta), 40 km de ciclismo (oito voltas) e 10 km de corrida (quatro voltas). 

As triatletas tiveram de superar alguns desafios. O primeiro deles foi logo na natação, pois a correnteza e a temperatura um pouco mais morna da Praia de Copacabana são novidades para muitos estrangeiros. Em seguida, trechos estreitos na etapa de ciclismo eram os grandes desafios. É ali que muitos costumam ficar pelo caminho, e no Rio não foi diferente. 

Aos 19 anos, Vittoria Lopes chegou sem grandes pretensões à competição. Afinal, ainda compete pela categoria Junior. Mas já pôde sentir o que vem pela frente em classificatórios no futuro. A intenção da atleta, que tem apenas um ano como profissional na modalidade - antes praticava apenas a natação - são os Jogos de Tóquio, em 2022.

"Tinham alguns buracos na pista, mas pouca coisa. Não são aqueles grandes. Estava tudo marcado com 'x', então dava para desviar. Não atrapalhou", disse a jovem, que terminou em 56º, realizada por ter conseguido completar a prova.

Os três primeiros colocados asseguram vaga na Olimpíada ao país. A definição de quem vai representá-los cabe aos Comitês Olímpicos nacionais. Cada nação pode levar três atletas ao evento. 

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