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Após preparação especial, Hóquei sobre a grama quer vaga na Rio 2016

14 jul 2015 - 08h56
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Chegou a hora da verdade para o hóquei sobre a grama masculino do Brasil. Nesta terça-feira, a partir das 20h (de Brasília), a Seleção Brasileira entra em campo na sua última oportunidade para conquistar uma vaga na Olimpíada do Rio. E para quem imaginava que os Jogos Pan-Americanos de Toronto não valiam muita coisa, para a modalidade a competição vale. E muito.

Para assegurar a participação na Olimpíada, os brasileiros precisam chegar, pelo menos, na sexta colocação. Oito equipes participam da disputa. E para atingir tal objetivo, a equipe fez uma preparação intensa nos últimos meses.

– A gente tem nos preparado com mais força desde ao ano passado na Europa. Passamos dois meses lá em 2014 e quatro nesse ano. Sabemos da importância desse momento. Desde 2012, quando soubemos que estaríamos no Pan, estamos nos preparando. A gente está vindo para disputar, não apenas para participar. Dependendo de como formos na primeira fase, dá para sonhar com uma semi. A ideia é escapar da Argentina – disse o técnico da Seleção, Cláudio Rocha.

Os oito times são divididos em dois grupos de quatro, cada. Após se enfrentarem dentro de suas chaves, todos se classificam para as quartas de final. O Brasil está na Chave B ao lado de Canadá, México e Chile.

Nos últimos dias, já em Toronto, a Seleção Brasileira fez alguns treinamentos e participou de um torneio amistoso contra equipes locais e Trinidad e Tobago. O desempenho do time deixou a comissão técnica animada. Mesmo com a ainda pouca experiência dos atletas do Brasil.

A partir desta terça-feira, chegou a hora da verdade para o hóquei sobre a grama. E se a vaga olímpica não vier, todo o esforço pode ter sido em vão.

– A gente vem conversando. Tem de pensar que se não fosse no Rio, não teríamos a menor chance de jogar os Jogos Olímpicos. Hoje, não conseguiríamos isso – disse Rocha.

BATE-BOLA Bruno Mendonça Jogador da Seleção

Como vocês têm encarado a dispuda do Pan-Americano?

Para nós, é a responsabilidade e etapa final do nosso processo de treino. Muitos atletas já estão disputando desde alguns Pans atrás, e essa é nossa primeira vez. Temos a chance de garantir uma vaga no Rio.

Essa é a última chance de se classificarem para a Olimpíada. Se sentem pressionados?

Não é questão de ser pressionado, mas a responsabilidade de fazer bons jogos e mostrar tanto para a federação internacional, como para o COB, que estamos preparados para disputar os jogos na nossa casa.

Isso dá mais gana durante as partidas neste Pan-Americano?

Sim, com certeza. Os treinamentos que fizemos nesse período na Europa tiveram boas bases e bons índices para nós. O retrospecto foi muito favorável para o Brasil.

E qual a expectativa de vocês para o Pan? Acredita que vão garantir a vaga olímpica?

Sim. Com o trabalho bem feito, acredito que sim. Independentemente da fase de grupos, na próxima, se tivermos um bom escalonamento com as outras seleções, acredito que conseguimos alçar vôos maiores, sim.

Fica chateado com o fato de não ter essa vaga assegurada na Olimpíada do Rio de Janeiro?

Não. A gente entende que o hóquei é um esporte recente no Brasil e que a Federação Internacional impôs essa condição de nível técnico. É até bom para melhorar o nosso nível. Então, não vejo por um lado ruim.

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