PUBLICIDADE

LANCE!

Atleta luta por patrocínio: 'Nem com o marqueteiro da Dilma seria fácil'

4 set 2015 - 10h14
Compartilhar
Exibir comentários

De volta ao vôlei de praia após quase dois anos de aposentadoria, Pedro Cunha ainda enfrenta dificuldades para conseguir patrocínio. O problema, uma das razões que motivaram o atleta a deixar o esporte em 2013, ainda não foi resolvido. A saída é se contentar com uma estrutura de treinos modesta e buscar empresas de pequena expressão.

Pedro Cunha reestreou no vôlei de praia em etapa do Circuito Nacional
Pedro Cunha reestreou no vôlei de praia em etapa do Circuito Nacional
Foto: Divulgação / CBV

– Está muito difícil. Todas as empresas grandes estão focadas nos atletas dos Jogos Olímpicos de 2016. Como não tenho mais nenhuma chance, tenho procurado apoiadores menores, que não tenham só esse foco, mas algo de longo prazo. Mas ainda que eu tivesse o marqueteiro da campanha da Dilma, teria dificuldade (risos) – brincou o jogador, de 32 anos.

O carioca retornou a uma etapa internacional justamente no momento em que a corrida para os Jogos do Rio se encerrou. O Rio Open, evento-teste para a Olimpíada, é um dos primeiros passos do quinto colocado em Londres-2012 (ao lado de Ricardo) na tentativa de readquirir o prestígio de outros tempos, agora com o jovem Allison.

Formado em marketing, Pedro tenta agora aliar os conhecimentos acadêmicos adquiridos com suas necessidades de esportista de alto rendimento. As metas também não são ambiciosas. Eles prefere esperar cada torneio para estebelcer até onde a parceria pode chegar.

Durante a aposentadoria, o atleta se dedicou à política esportiva, por meio de um cargo no Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ele chegou a acompanhar de perto a delegação brasileira nos Jogos Sul-Americanos de 2014, em Santiago (CHI). Até por isso, aproveitou o tempo longe das areias para se qualificar em outras línguas, como o espanhol.

A aventura como 'cartola', que teve início em setembro de 2014, terminou em junho deste ano. Pesaram a desmotivação com as decisões políticas tomadas nos bastidores do esporte e a vontade de voltar a jogar, num momento em que o dólar em alta torna as premiações dos torneios internacionais ainda mais atrativas.

Nesta sexta-feira, Pedro Cunha e Allison disputam o complemento da fase de grupos do Rio Open, na Praia de Copacabana, em busca de vaga nas oitavas de final.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade