PUBLICIDADE

LANCE!

Bernardinho faz crítica ao Taubaté: 'Sempre cria problemas à Seleção'

9 out 2015 - 06h14
Compartilhar
Exibir comentários

Acostumado a se dividir entre a Seleção Brasileira masculina de vôlei e o Rexona-Ades, o técnico Bernardinho expôs toda a sua insatisfação com a falta de harmonia entre alguns clubes do país e o time nacional. Durante a apresentação do elenco carioca para temporada, o comandante citou o Funvic/Taubaté como um dos mais problemáticos no diálogo. Embora não tenha mencionado nomes, ele fez uma referência a Ricardo Navajas, supervisor da equipe paulista com quem não tem boa relação.

Rexona-AdeS apresenta a equipe para a temporada 2015/16
Rexona-AdeS apresenta a equipe para a temporada 2015/16
Foto: Márcio Rodrigues / MPIX

Ao fazer um balanço do rendimento da Seleção no ano pré-olímpico, Bernardinho lembrou que não pôde contar com o oposto Wallace, titular da posição, nas finais da Liga Mundial, em razão de uma hérnia de disco. Mas afirmou que manteve contato direto com a equipe técnica do Sada/Cruzeiro sobre a recuperação do atacante. No caso do Taubaté, a insatisfação mais recente se deve à não liberação do ponteiro Lipe para o Sul-Americano, vencido pelos brasileiros no último domingo.

– Faço um agradecimento especial ao Cruzeiro, em especial ao Marcelo Mendez (técnico), pela colaboração permenante com a Seleção. Sempre estiveram dispostos a fazer o que fosse preciso. Alguns clubes não agem da mesma maneira, caso do Taubaté, que está sempre criando problemas para nós. O dirigente é uma pessoa que realmente não contrubui, não entende que isso é um jogo de ganha-ganha. É importante que a Seleção tenha bons resultados para que os clubes sejam fortes – afirmou o comandante.

Nos próximos meses, o foco de Bernardinho estará na Superliga Feminina. O Rexona estreia no dia no dia 13 de novembro, contra o Renata Valinhos/Country, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube. Antes, disputa a Supercopa, contra o Pinheiros, no dia 6, e o Campeonato Carioca. Mesmo assim, ele se manterá informado sobre os atletas da Seleção, com suporte de sua fiel comissão técnica, de olho nos Jogos Olímpicos de 2016.

– Estou o tempo todo estudando, trabalhando em paralelo. O Rubinho (assistente) e o Renato (preparador físico) ficarão de forma exclusiva rodadando, fazendo um trabalho de observação dos jogadores e me enviando material – disse.

O Rexona é o maior campeão da Superliga, com dez títulos, e marca presença nas finais desde a temporada 2004/2005, quando se mudou de Curitiba para o Rio de Janeiro. A cada ano, manter o nível de competitividade é um desafio. Ao projetar a próxima edição do torneio nacional, ele alertou para a força de um oponente em particular, além de destacar a força de outros.

– Destacaria o Sesi, com a manutenção da Jaqueline e da Fabiana. É o melhor plantel deles até hoje. O Osasco é sempre muito forte, com Thaisa, Adenízia e a cubana Caracaes. É um time de muita força. O Praia Clube, o Pinheiros e o Minas são boas equipes. Acho que esses estão um pouquinho à frente dos demais. Brasília tem um time interessante, que conseguiu pegar uma jogadora nossa histórica, a Amanda. Ela sonhava em ter um pouco mais de espaço e nós entendemos – avaliou o treinador.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade