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Brasil campeão no beisebol? Veja quais foram os títulos inéditos do país recentemente

2 nov 2015 - 12h56
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Mais uma barreira foi quebrada no esporte brasileiro na noite deste domingo, com o título do paulista Paulo Orlando na MLB com o Kansas City Royals. O jogador, que completou 30 anos justamente no dia em que tornou-se campeão, foi o primeiro do país a ser campeão na maior liga de beisebol  do mundo.

Eric Hosmer e Paulo Orlando
Eric Hosmer e Paulo Orlando
Foto: Christian Smith/Getty Images / AFP

O histórico tupiniquim na Major League Baseball é recente. O primeiro atleta a estrear na liga foi o catcher Yan Gomes, pelo Toronto Blue Jays (hoje ele defende o Cleveland Indians), em 2012. No ano passado, foi a vez do arremessador Andre Rienzo fazer seu debute, pelo Chicago White Sox. Em abril deste ano, Paulo Orlando jogou pela primeira vez pelo Royals. E já faturou a taça logo de cara.

Com o feito, o “país do futebol” expande ainda mais seus tentáculos vitoriosos em outras modalidades. Desde 2013, atletas nacionais ergueram taças que nenhum compatriota havia conseguido levantar anteriormente. Isso aconteceu no surfe, judô, basquete, tênis e handebol.

Veja abaixo as barreiras quebradas pelo esporte brasileiro nos últimos anos:

Surfe

Gabriel Medina levou taça do WCT em 2014 no Havaí (Foto: Kent Nishimura/AFP)

Em 2014, Gabriel Medina tornou-se o primeiro brasileiro a ser campeão mundial de surfe, ao faturar o título do WCT na última etapa do ano, no Havaí. O Brasil demorou mais de três décadas para consagrar um vencedor na elite da modalidade. Em 2015, Medina está na briga pelo bicampeonato ao ocupar a quarta colocação no ranking, mas as maiores chances estão nas mãos de Filipe Toledo (segundo lugar) e Adriano de Souza (terceiro).  

Basquete

Tiago Splitter, hoje no Atlanta Hawks, faturou taça pelo San Antonio Spurs em 2014 (Foto: AFP)

O feito inédito tupiniquim aconteceu na NBA no ano passado. O Brasil estreou na liga em 1988, quando Rolando fez algumas partidas pelo Portland Trail Blazers, mas só consagrou seu primeiro jogador campeão em 2014. O pivô Tiago Splitter, hoje no Atlanta Hawks, ergueu a taça pelo San Antonio Spurs.  Com a “porteira aberta”, o ala Leandrinho deu sequência e repetiu o feito de Splitter neste ano, ao conquistar o título da liga pelo Golden State Warriors.

Handebol

O handebol nunca esteve entre as modalidades mais fortes olímpicas do Brasil. Mas, nos últimos anos, a Seleção feminina fortaleceu-se ao contratar um técnico dinamarquês (Morten Soubak) e enviar diversas jogadoras para as melhores equipes do mundo, na Europa. O nível técnico do time cresceu de forma acelerada, e o plano deu seu grande fruto no Campeonato Mundial de 2013, na Sérvia. Em um feito que poucos imaginavam no país e no planeta, o Brasil sagrou-se campeão do torneio de forma invicta, e com vitória sobre as donas da casa na decisão.

Judô

Com  o passar dos anos, a participação feminina no esporte brasileiro vem se tornando mais  e mais efetiva. Além do título no handebol, o Brasil também desbravou outra fronteira de gênero no judô em 2013. No Campeonato Mundial disputado no Rio de Janeiro, Rafaela Silva foi a primeira mulher a levar uma medalha de ouro na história da competição. Vale lembrar que o primeiro ouro olímpico individual feminino do Brasil aconteceu apenas nos Jogos de Pequim, em 2008, com Maurren Maggi no atletismo.

Tênis

O Brasil ainda vive uma “ressaca” na era pós-Guga, buscando um ídolo para torcer. Enquanto este dia não chega, o tenista Marcelo Melo é quem mais vem brilhando nas quadras pelo planeta. Em 2015, ele quebrou dois tabus nacionais no esporte mundial. Nas duplas, ele foi o primeiro do país a ser campeão de um Grand Slam (em Roland Garros, ao lado do croata Ivan Dodig), e também foi o primeiro a aparecer como líder do ranking mundial, nesta segunda-feira.

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