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Brasil une gerações, se supera e faz melhor campanha da Copa do Mundo

19 jun 2015 - 08h17
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A Seleção Brasileira feminina, talvez pela primeira vez na década, iniciou uma Copa do Mundo fora do grupo de favoritas. As próprias jogadoras do Brasil, antes de a bola rolar, exaltaram as potências Alemanha e Estados Unidos, além de Japão, França e Suécia. Passada a primeira fase, porém, a história tomou rumo bem otimista para o time canarinho.

Andressinha é a caçula da Seleção, com apenas 20 anos
Andressinha é a caçula da Seleção, com apenas 20 anos
Foto: Fifa / Getty Images

Mesclando jovens, como Andressinha (20) e Andressa Alves (22), e experientes, como Marta (29), Cristiane (30), Rosana (32) e Formiga (37), o técnico Vadão vai obtendo sucesso ao conduzir a troca de gerações da Seleção. O Brasil tem a melhor campanha da Copa: três vitórias e quatro gols de saldo.

Na estreia, contra a Coreia do Sul, há dez dias, as “velhinhas” decidiram: Formiga e Marta marcaram os gols da vitória por 2 a 0. A volante (seis Copas no currículo) ganhou o prêmio de melhor atleta em campo.

No jogo seguinte, contra a Espanha, Andressa Alves. A meia balançou as redes e foi eleita a melhor atleta após o triunfo brasileiro por 1 a 0.

Brasil bateu Espanha por 1 a 0 (Foto: AFP)

Com duas vitórias em dois jogos, o Brasil já havia garantido vaga no mata-mata. Ciente da vantagem, Vadão poupou seis titulares na última quarta-feira, contra a Costa Rica.

– Decidimos poupá-las neste jogo (...) Toda atleta tem de estar preparada para aproveitar as oportunidades. Daqui para frente é uma decisão atrás da outra – disse o técnico.

Com time misto, a Seleção não se intimidou, jogou bem, perdeu inúmeras chances e ganhou por 1 a 0 com gol no fim. Dessa vez, coube às “novinhas” decidirem: Andressinha deu assistência, e Raquel, 24 anos, acertou a meta das costa-riquenhas.

– Gosto muito quando elas (veteranas) falam comigo, me cobram e me orientam. É importante para que eu cresça e evolua cada vez mais. Às vezes, não vejo o que eu estou errando e elas, de fora, conseguem analisar melhor – comentou Raquel.

– Importantes as três vitórias. Agora temos a Austrália pela frente. É uma equipe forte e organizada e vai nos dar muito trabalho – completou a caçula Andressinha, eleita melhor em campo na última partida.

Entre jovens promessas e experientes craques, a Seleção volta a campo neste domingo, às 14h (horário de Brasília), diante da Austrália, pelas oitavas de final. Alguém se arrisca a duvidar das brasileiras?

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