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Brasileiro promete honrar fama da Chute Boxe em estreia no Japão

Allan Puro Osso encara Yuki Motoya no próximo dia 17 de abril, na cidade de Nagoya

7 abr 2016 - 16h15
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Uma das principais revelações do MMA nacional nos últimos anos, Allan Puro Osso tem novos desafios pela frente na carreira. No próximo sábado, dia 17 de abril, ele fará sua estreia no Rizin Fighting Federation, evento japonês que tem sido chamado de "Novo Pride", por ter em sua diretoria alguns dos organizadores do lendário show no qual fizeram história, entre outros muitos nomes, Wanderlei Silva e Mauricio Shogun. Aos 25 anos, Puro Osso vai enfrentar o atleta da casa Yuki Motoya, pela categoria peso-mosca, na cidade de Nagoya.

Foto: Lance!

A luta no Rizin é especial para o jovem atleta da Chute Boxe Diego Lima por persos motivos: primeiramente, porque a luta era para ter acontecido no fim de 2015, mas uma fratura no tornozelo direito durante um treino o tirou de ação - ele acabou substituído pelo companheiro Felipe Efrain, que enfrentou e nocauteou o próprio Yuki Motoya.

 - Assisti à luta dele contra o Efrain, ao vivo, e prestei bastante atenção porque sabia que era um potencial adversário. O jogo dele é aquele de ficar grudado, tentar trabalhar o grappling e o jiu-jitsu, e estou preparado para isso. Vou buscar manter as origens da Chute Boxe e partir para a trocação. Um nocaute na minha estreia no Japão seria bem marcante - projeta.

Completamente recuperado e com os treinos em alta intensidade, Allan terá a oportunidade de levantar a bandeira da Chute Boxe, por tanto tempo defendida por um de seus ídolos, Wanderlei Silva, que também estará no card, em luta de grappling em duplas, ao lado de Kazushi Sakuraba. A negociação com o Rizin foi, inclusive, conduzida pelo fundador da Chute Boxe, o grão-mestre Rudimar Fedrigo.

 - Tem uns três anos que eu encho a cabeça do Diego Lima (líder da Chute Boxe em São Paulo) para tentar lutar no Japão, mas o mercado não ajudava muito. Tinha menos eventos e os que tinham não davam muito suporte para o lutador chegar até lá, em termos de logística e hospedagem. Quando surgiu o Rizin não tive dúvidas, pedi novamente para o Lima tentar me colocar no evento. Com a ajuda do Rudimar e sua influência no país foi possível e estou muito empolgado para viajar logo - afirma o lutador, emendando.

- O Japão é um palco histórico das artes marciais. Os japoneses sabem como fazer um grande show e eu, por fazer da Chute Boxe, talvez a equipe brasileira mais bem vista por lá, fico muito feliz. Vai servir como experiência e com certeza vou crescer muito como lutador. E esse retorno do Wanderlei no mesmo dia também motiva muito, já que ele foi um do que mais fez história no Japão levantando a bandeira da Chute Boxe - encerra.

O Rizin segue as mesmas normas estabelecidas no extinto Pride, entre elas o uso de ringue ao invés de cage, liberação de golpes como pisões e tiros de meta, o que os atletas da Chute Boxe adoram.

 - Em relação as regras prefiro assim porque temos a chance de utilizar mais golpes, mais armas para acabar com a luta mais cedo. Nunca lutei com essas regras, mas tenho certeza que não vou ter problemas. Acho que também evita que os lutadores se escondam atrás das normas, como botar a mão no chão para ter três apoios e não poder levar joelhada. No Rizin não tem isso e particularmente prefiro, me sinto mais à vontade", concluiu o paulistano, que possui um total de 17 lutas na carreira, sendo 14 vitórias e apenas três derrotas.

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