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CBF se esquiva e deixa para comando da Liga a negociação com federações

16 out 2015 - 08h26
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A CBF não quer "gastar o latim" para tentar convencer as federações estaduais sobre a necessidade de cooperação e apoio em prol da realização da competição organizada pela Liga Sul-Minas-Rio. A entidade reforçou nesta quinta-feira que é função da chefia do bloco de clubes ter que "amaciar" dirigentes opositores, como Rubens Lopes, presidente da Ferj.

Alexandre Kalil, CEO da Liga Sul-Minas-Rio
Alexandre Kalil, CEO da Liga Sul-Minas-Rio
Foto: Igor Siqueira

- Já pedimos isso na outra reunião e reiteramos que o Kalil e a diretoria façam o contato com as federações. Isso foi fundamental com a Copa do Nordeste. Vamos pensar no positivo. Estamos, como CBF, recomendando a articulação. Isso facilitaria eventuais ajustes nos calendários estaduais. É uma sugestão reiterada - disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

Se Kalil diz que a Sul-Minas-Rio vai ser realizada a qualquer custo, independentemente da aprovação das federações, a CBF é mais cautelosa.

- O diálogo é permanente. A CBF quer que aconteça da melhor maneira para todos. O ideal é que não tenha conflito com as federações - completou Feldman.

O presidente da Ferj, Rubens Lopes, que esteve no jogo do Brasil em Fortaleza nesta semana, reforçou, do Ceará, a posição contrária à competição.

- Não podemos, em detrimento da maioria, privilegiar poucos. Não tem data no calendário. O único período livre é janeiro e os atletas brigaram para ter pré-temporada. Acredito que, pelo menos em 2016, não há hipóteses. A CBF só reconhece liga a nível nacional - disse Rubinho, à Rádio Brasil.

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