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Com 'roteiro de cinema', Chile chega na final da Copa com pinta de campeão

1 jul 2015 - 08h11
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O Chile está na final da Copa América. No próximo sábado enfrenta a Argentina no Estádio Nacional e pode chegar ao final feliz de um roteiro que mais parece de cinema. Teve um pouco de tudo, e ele começou a ser escrito ainda no ano passado, no Brasil.

Depois de ser responsável pela eliminação da Espanha na Copa do Mundo, então atual campeã, o país se encheu de esperança em ir longe. Acabou sendo eliminado contra o Brasil e aquela bola de Pinilla na trave é lamentada até hoje. Na disputa dos pênaltis, a Roja saiu.

Então começou o "projeto Copa América". O Chile jogaria em casa, e nunca levou este caneco. Era o cenário perfeito. Isso com a seleção considerada a "mais legal" de se ver ao longo da competição e com o que é considerada a melhor da história do país.

– Nossa obrigação era ir à final. Agora vamos atrás de outro sonho, que é o título – disse Sampaoli.

Valdivia desistiu de abandonar a seleção e tem se destacado (Foto: Rodrigo Arangua/AFP)

 

Um dos capítulos principais se chama Valdivia. Chegou a anunciar aposentadoria da Roja. Desistiu, tem a confiança de Sampaoli, e está brilhando. É o líder em passes para gol no torneio, com três. O Mago, aliás, faz parte de uma consistente espinha dorsal da seleção.

Tudo começa lá atrás com o capitão Bravo. Depois Medel na zaga, Vidal e Valdivia no meio, além de Sánchez no ataque. Ao longo do torneio, outros coadjuvante se destacaram, como Isla, Aránguiz e, principalmente, Vargas, o herói da semifinal.

Na estreia, venceu o nervosismo e o Equador por 2 a 0 no Nacional. Depois veio o emocionante empate em 3 a 3 com o México, com atuação brilhante de Vidal.

Vidal demorou a ser perdoado pelo povo chileno (Foto: AFP/Claudio Reyes)

 

Porém, o meia seria notícia nos dias seguintes por outro motivo. Na folga, bebeu e se envolveu em um acidente, destruindo sua Ferrari. Foi detido e massacrado pela opinião pública. Uma pintura sua em um muro chegou a ser vandalizada. Mas na partida seguinte foi a seleção que massacrou a Bolívia e estava tudo em paz com o Rei Arturo.

– É uma jornada histórica. Estou emocionada com a Copa – disse a presidente Michelle Bachelet.

Roja teve ainda a polêmica de Jara (Foto: Marcelo Machado de Melo/Fotoarena/LANCE!Press)

 

Nas quartas veio o Uruguai. O Chile venceu por 1 a 0, mas o que mais se falou foi na famosa cutucada de Jara em cima de Cavani. Mais um importante capítulo. Na semi, surgiu o Peru, arquirrival do Chile. A Roja sofreu, mas venceu o turbulento Clássico do Pacífico por 2 a 1. Agora resta saber se esse roteiro terá final feliz.

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