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Contra o Vasco, Geuvânio revê adversário de sua estreia como titular

12 ago 2015 - 08h36
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Geuvânio hoje é unanimidade no elenco do Santos, com gols, assistências e a conquista do respeito da torcida. Mas nem sempre foi assim. Promovido ao elenco profissional do clube em 2011, o jovem foi emprestado, amargou banco de reservas e por pouco não se tornou mais um nome da base perdido na história do clube, como Tiago Alves, Dimba ou Renan Mota.

Geuvânio, do Santos
Geuvânio, do Santos
Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC

Justamente em uma partida contra o Vasco é que a história começou a mudar. Em novembro de 2013, na reta final do Campeonato Brasileiro, Geuvânio começou jogando pelo Santos pela primeira vez, no Maracanã. Naquele momento, ele era uma das únicas opções do limitado elenco comandado pelo técnico Claudinei Oliveira.

Thiago Ribeiro e Giva estavam lesionados, Victor Andrade e Neilton afastados para negociar suas renovações contratuais que nunca vieram e Everton Costa, suspenso. Só sobraram Geuvânio e Gabigol, então um menino de 16 anos, para atuarem ao lado de Willian José. A titularidade ficou para o primeiro, mais rodado. E desesperado com a possibilidade de não vingar.

– Durante a semana, o professor Claudinei (Oliveira, técnico na época) foi me falando para eu ficar preparado, e quando entrei no estádio senti uma emoção muito grande, era um sonho realizado – lembrou Geuvânio, ao LANCE!.

Santos e Vasco não se enfrentam desde aquele empate em 2 a 2, já que o cruz-maltino acabou caindo para a Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, às 21h, na Vila Belmiro, as equipes voltam a duelar. O Vasco, outra vez desesperado. O Santos, embalado por três jogos sem derrotas.

– Temos que ter os pés no chão, pensar jogo a jogo, trabalhar e melhorar a cada partida. Aos poucos, vamos vendo aonde podemos chegar – afirmou o camisa 11, sem traçar metas logo após o time finalmente se afastar da zona do rebaixamento.

Depois do Vasco, Geuvânio foi titular nos cinco jogos seguintes do Brasileirão de 2013 e iniciou 2014, seu grande ano de afirmação, como titular. De seu potencial ninguém mais duvida...

BATE-BOLA com GEUVÂNIO

ATACANTE DO SANTOS, ao L!

Seu primeiro jogo como titular do Santos no profissional foi justamente contra o Vasco, em 2013. O que sentiu quando soube do Claudinei que iria começar jogando aquela partida no Maracanã? O que lembra do jogo?

Lembro que fiquei muito feliz pela oportunidade e procurei me preparar da melhor forma possível e no jogo entrei com muita vontade e muita gana. Acho que a gente abriu 2 a 0, né? Criamos várias chances, mas acabamos tomando o empate. Foi um jogão.

Como se sentia no elenco do Santos antes disso? Neilton e Giva, jogadores de gerações posteriores, estavam à sua frente... Em algum momento achou que não fosse conseguir uma sequência no Santos?

Desde que cheguei ao Santos, eu coloquei na cabeça que um dia a minha hora ia chegar. Sempre trabalhei forte, no dia a dia, nos treinos, procurando fazer o meu melhor e tentando evoluir cada vez mais. No futebol, as coisas mudam muito rápido de um dia para o outro. Então, procurei trabalhar forte e tentei aproveitar as chances da melhor maneira possível.

Daquele Geuvânio desconhecido de 2013 para o Geuvânio camisa 11 do Santos em 2015, o que mudou?

Evolui em vários aspectos, como homem, como profissional. Hoje eu me sinto mais maduro e mais consciente da responsabilidade que eu tenho, tanto dentro quanto fora de campo. Mas preciso continuar evoluindo em tudo, tentando melhorar a cada dia. Tenho muito a aprender ainda.

Por que o Santos com Dorival é um time tão mais disciplinado taticamente e confiante em campo?

Nosso time tem reencontrado uma maneira de jogar, estamos ganhando confiança a cada jogo. O trabalho do professor Dorival tem sido muito importante, mas não podemos nos esquecer do trabalho do Marcelo. Fomos campeões paulistas com ele, jogando muito bem, e a base do time é a mesma. Ele também foi muito importante nesse processo.

Com a salvação tão cedo, dá para sonhar com algo?

Aos poucos, vamos vendo aonde podemos chegar.

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