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Corinthians se frustra e vê cair chance de recuperar investimento em Pato

1 set 2015 - 07h14
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A permanência de Pato no Brasil representou uma grande frustração para o Corinthians. A diretoria do clube alimentava expectativa de vender o atacante nesta janela de transferências e estava otimista nas últimas semanas, tanto nas declarações à imprensa, como nos bastidores. O clube sabe que agora a chance de recuperar o investimento no jogador cai consideravelmente.

Haverá mais duas oportunidades para o Timão negociar o atleta, que tem contrato com o clube até o fim de 2016. No início do ano que vem, período em que o mercado europeu de transferências é menos agitado, e no meio da temporada. No entanto, a partir de junho de 2016 Pato poderá firmar pré-contrato com qualquer outra equipe. Dessa forma, é improvável que algum clube pague os 10 milhões de euros (cerca de R$ 40 milhões) que o Corinthians pede.

A grande esperança alvinegra ainda é negociar Pato com o São Paulo. O Timão tem 60% dos direitos econômicos do atleta e, em 2012, pagou cerca de R$ 40 milhões pela fatia.

– Com o São Paulo a gente até faria um "carnezinho" das Casas Bahia para eles acertarem se quiserem. O São Paulo pode parcelar, é um time estruturado, rico – ironizou Andrés Sanchez, superintendente de futebol e ex-presidente corintiano, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Pato fica no Morumbi até dezembro. E depois? (Foto: Reprodução/Instagram)

Na tentativa de "se livrar" de Pato, o clube de Parque São Jorge acionou recentemente o empresário Giuliano Bertolucci, parceiro do iraniano Kia Joorabchian, ex-MSI. Houve conversas nos últimos dias com times ingleses, mas nenhuma avançou. A falta de tempo hábil, por conta do fechamento da janela nesta terça, e o valor da multa rescisória, que subiu para 20 milhões de euros após atrasos de pagamentos do Timão, atrapalharam as tratativas.

O empréstimo de Pato ao São Paulo acaba em dezembro. A possibilidade de o jogador ser aproveitado novamente no Timão é praticamente nula. Além do desgaste entre o atleta, a torcida e a cúpula do clube, a comissão técnica corintiana não vê com bons olhos o retorno dele. Assim, se não negociar o atacante, o Corinthians corre o risco de pagar a bagatela de R$ 800 mil mensalmente para ele não jogar.

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