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Doriva pretende pedir demissão, mas Eurico tentará segurar

21 jun 2015 - 05h14
(atualizado às 07h59)
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A derrota para o Sport, sábado, na Arena Pernambuco, pode ter sido o último jogo de Doriva no comando do Vasco. O treinador, insatisfeito com os resultados no Campeonato Brasileiro, está inclinado a pedir demissão. Neste domingo, está previsto um encontro dele com o presidente Eurico Miranda para falar sobre a situação. O objetivo é demonstrar que não dá mais para ficar, mas o mandatáriol quer convencê-lo do contrário.

Doriva está ameaçado no cargo do Vasco
Doriva está ameaçado no cargo do Vasco
Foto: Paulo Sérgio / LANCE!Press

Logo após a derrota para a equipe pernambucana, Doriva disse que pretendia pensar de cabeça fria antes de tomar qualquer decisão. Ao contactar algumas pessoas próximas, o comandante vascaíno demonstrou que está convicto de que a decisão mais sensata é pedir demissão. Entretanto, até pelo relacionamento de transparência criado ao longo do ano, ele quer falar com Eurico antes de qualquer veredito.

A diretoria do Vasco tem a convicção de que a culpa pelo momento vivido no Campeonato Brasileiro (penúltima colocação e três vitórias e cinco derrotas) não é culpa de Doriva. A ideia é reforçar o elenco e dar uma condição de trabalho melhor ao treinador. Afinal, os dirigentes sabem que o atual elenco pode não suportar um campeonato com 38 rodadas como é o Brasileirão. Por isso essa chance a Doriva.

O encontro entre Doriva e Eurico deve acontecer ao longo deste domingo. É provável que o vice-presidente de futebol, José Luis Moreira, o gerente de futebol, Paulo Angioni, e o assessor especial da presidência, Eurico Brandão, o Eurquinho, filho de Eurico, particopem do encontro. A ideia principal, a princípio, é convencer Doriva a permancer à frente da equipe, embora todos já saibam da intenção do treinador.

Doriva comandou o Vasco em 32 jogos, nos quais obteve 15 vitórias, empatou nove vezes e perdeu sete - sendo cinco nas últimas cinco partidas. Neste ano, o treinador conquistou o título carioca com o Cruz-Maltino, encerrando um jejum de 12 anos. Isso pesa bastante para a permanência dele.

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