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Dunga diz que conversa com Neymar para torná-lo melhor líder

Treinador do Brasil afirma que jogador comete os mesmos erros sem a braçadeira, quando atua pelo Barcelona. Para ele, faixa de capitão não muda o comportamento do craque

17 mai 2016 - 00h05
(atualizado às 10h23)
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O técnico da Seleção Brasileira de futebol, Dunga, foi um dos convidados do programa Bem, Amigos! do SporTV, na noite deste segunda-feira. O comandante brasileiro afirmou que mudanças serão feitas no grupo e não quis falar se Neymar continuará sendo ou não o dono da braçadeira de capitão.

Treinador do Brasil afirma que jogador comete os mesmos erros sem a braçadeira, quando atua pelo Barcelona. Para ele, faixa de capitão não muda o comportamento do craque
Treinador do Brasil afirma que jogador comete os mesmos erros sem a braçadeira, quando atua pelo Barcelona. Para ele, faixa de capitão não muda o comportamento do craque
Foto: Lance!

"Os episódios que têm acontecido na Seleção acontecem no Barcelona também. Não é pelo fato da faixa. Achei (inicialmente) que a questão da faixa daria uma maior segurança para ele - maior visibilidade não porque ele já tem -, se sentiria perante os demais um personagem que é importante pela qualidade técnica dele (...). Têm algumas coisas que a gente vai modificar conversando com o Neymar. Mas a forma como ele joga, a forma como dribla, que a gente tanto quer no futebol, acaba levando para esse caminho que tem mais choque (...)."

Ainda sobre a faixa de capitão para o Neymar, Dunga afirmou que não muda o jeito do craque, lembrando que no Barcelona ele não é usa a braçadeira e sofre com os mesmo problemas enfrentados com a camisa da Seleção. Segundo o treinador, tudo que envolver Neymar, ganha mais destaque do que o normal.

"Dar ou não dar (a braçadeira) é coisa mais fácil que tem. Já conversamos com Neymar e já conversamos com todos (...). No Barcelona ele não usa a faixa de capitão e acontece o mesmo fator. Então não é a questão da faixa, é que tudo que envolve o Neymar toma amplitude muito maior que as coisas normais. Isso não quer dizer que em alguns momentos ele não tenha se excedido ou errado, e a gente tem conversado para chegar num denominador comum que seja bom para ele, para a Seleção e para o Barcelona, mas principalmente pensando na Seleção e no Neymar."

Treinador da Seleção Brasileira falou da suspensão de Neymar após o jogo contra o Uruguai, em março, pelas eliminatórias. De fora contra o Paraguai, atacante viajou para Santa Catarina, para ir a uma festa, enquantos outros convocados estavam jogando em Assunção.

"A gente tem que entender que Neymar tem 24 anos. Ele tem uma responsabilidade em que as pessoas esperam que vá resolver sozinho, mas ninguém resolve sozinho. Tudo que o Neymar faz toma uma proporção enorme pelas redes sociais e pela mídia. Se fosse em outro momento ele ter sido expulso, teria que ter tudo uma cobrança, mas ele ter ido participar de uma festa ou não...ele é um jovem, lógico que dentro de um comportamento...o que ele compra ou deixa de comprar com dinheiro dele é outra história, e a gente às vezes mistura as coisas. Ele trabalha para gastar naquilo que bem deseja. Lógico que isso para algumas pessoas vai chocar, mas tem jogador, artistas, políticos, jornalistas que fazem o mesmo e não tem a mesma repercussão. A gente tem conversado justamente isso, que ele é uma referência no futebol e tudo que fizer tem que medir as consequências para o bem ou para o mal. Tem que saber conviver com isso também."

Neymar está de fora da Copa América Centenária, que acontece no próximo mês no Estados Unidos. Craque só volta a vestir a camisa da Seleção, aqui no Brasil, para a disputa da Olimpíada, no Rio de Janeiro.

Lance!
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