PUBLICIDADE

LANCE!

Dunga deve manter a estrutura sem Neymar. Mas dúvidas seguem

2 out 2015 - 16h44
Compartilhar
Exibir comentários

A confirmação da manutenção dos dois jogos de suspensão de Neymar não chegou a ser uma bomba. Afinal, já era esperado que a Seleção Brasileira iniciaria sua caminhada nas Eliminatórias para a Copa de 2018 sem seu principal jogador e capitão. Com a certeza do fato, resta agora desvendar o que Dunga pretende mandar a campo contra Chile e Venezuela.

HOME - Brasil x Estados Unidos - Amistoso - Dunga
HOME - Brasil x Estados Unidos - Amistoso - Dunga
Foto: Leo Correa / MoWA Press

Não acredito que o treinador vá modificar a estrutura e forma de jogo do Brasil pelo que vimos desde que retornou ao cargo. Nos dois últimos amistosos da Seleção, mesmo com Neymar presente, atuou contra Costa Rica e Estados Unidos sem o camisa 10 em boa parte dos jogos. E foi bem. É claro que contra o Chile, atual campeão da Copa América, será um grau de dificuldade muito maior. E a ausência de Neymar fará, sim, muita falta.

O grande mistério agora é saber no esquema 4-2-3-1 (com suas variações) como Dunga irá escalar a Seleção. Algumas posições já tem dono: Jefferson no gol, a dupla de zaga com Miranda e David Luiz, Luiz Gustavo como primeiro volante, Willian e Douglas Costa (voando na Alemanha) no meio. A "diversão" agora da imprensa e da torcida neste momento pré-apresentação do grupo é imaginar quais serão as escolhas do treinador.

Willian vive boa fase no Chelsea e na Seleção (AFP PHOTO / MARTIN BERNETTI)

Na lateral direita, Fabinho é da posição, mas Marquinhos, zagueiro, pode atuar por ali. Na outra ala, Filipe Luís começou como titular absoluto. No entanto, Marcelo foi bem nos Estados Unidos. A posição de segundo volante segue a disputa entre Fernandinho (acredito que deverá ser a escolha de Dunga) e Elias. Já na parte ofensiva do meio de campo, vale apostar na experiência de Oscar, ausente nas duas últimas convocações, ou em Lucas Lima, em alta no Santos?

Como atacante, sem Neymar, que é utilizado como falso 9, existem duas opções. Hulk, que foi bem na função nos amistosos de setembro, é alguém que, como o atacante do Barcelona, não é um centroavante de origem. Assim, manteria essa movimentação constante do cinturão ofensivo. Por outro lado, Dunga pode escolher Ricardo Oliveira, artilheiro do Brasileiro, e autêntico camisa 9.

Ricardo Oliveira retornou à Seleção após oito anos(Foto: Davi Ribeiro/Agência Lancepress!/Fotoarena)

Seja quais forem suas escolhas, Dunga sabe que iniciar as Eliminatórias com o pé direito é fundamental para que a pressão sobre o time não aumente logo de cara. A ausência de Neymar não poderá ser utilizada como muleta em caso de tropeços contra Chile e Venezuela.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade