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Às vésperas de jogo, Dunga diz que está "sem dormir direito"

12 out 2015 - 18h35
(atualizado em 13/10/2015 às 10h46)
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Ciente da necessidade de corresponder à cobrança por bons resultados em jogos oficiais com a Seleção Brasileira, o técnico Dunga diz que até o sono dele e da comissão está sendo afetado às vésperas do confronto contra a Venezuela, nesta terça-feira (13), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Técnico Dunga em coletiva da Seleção Brasileira em Fortaleza
Técnico Dunga em coletiva da Seleção Brasileira em Fortaleza
Foto: Leo Correa / MoWA Press

- Temos certeza que fazendo um bom jogo, vencendo, o torcedor vai vir para o nosso lado. Assim como nós queremos um carinho, o torcedor também quer um carinho, quer ter um pouquinho de alegria. A gente tem plena consciência disso. Eu, minha comissão técnica, a gente não dorme muito bem não. A gente tenta buscar algo. E a gente tem certeza que sempre foi assim. O Brasil está precisando que o futebol dê uma alegria pro torcedor. Nós também precisamos sorrir um pouco – declarou o técnico.

A entrevista coletiva desta segunda-feira (12), última antes da partida contra a Venezuela foi um misto de mensagens otimistas e pressão por resultados positivos. Na estreia em casa pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, a Seleção Brasileira vai ter que deixar para trás a derrota contra o Chile e focar em um resultado diferente. Antigo saco de pancada na América do Sul, a Venezuela é hoje vista pelo treinador como uma seleção para se ter cuidados.

- Placar elástico vai acontecer em dez, quinze, vinte anos. A gente tem que respeitar a equipe adversária, confiar no nosso trabalho, mas principalmente fazermos o nosso trabalho da melhor maneira possível.

Para tentar surpreender o adversário, Dunga tem testado várias formações diferentes no ataque. Lucas Lima, Lucas Moura e até mesmo Ricardo Oliveira têm sido observados nos treinamentos. O técnico pretende superar as críticas de que as boas atuações têm sido reservadas apenas para os amistosos e deixar um bom cartão de visita – ou um bom motivo para sorrir – em Fortaleza.

- Nos amistosos, quando a gente tem ido ao ataque tem conseguido definir o jogo. No único jogo até aqui nas Eliminatórias, nós criamos, mas não conseguimos ser eficientes na hora da definição. A gente tenta simular aquilo que vai acontecer no jogo, para que o jogador tenha maior segurança. Como nós temos jogadores de criatividade, temos que ter essa confiança de tentar jogadas, tentar o drible, que é uma das armas que o Brasil tem.

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