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Dunga reforça veto a cultos na Seleção e explica foto com pastor

17 set 2015 - 12h23
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O culto religioso ocorrido na estada da Seleção Brasileira nos Estados Unidos para os amistosos deste mês segue dando o que falar. Durante a coletiva de imprensa onde anunciou os convocados para a estreia do Brasil nas Eliminatórias, o técnico Dunga foi questionado sobre o tema e voltou a reforçar veto às manifestações religiosas na concentração.

Visivelmente incomodado com o episódio, Dunga afimou que não soube do encontro, além de ressaltar que este tipo de situação não é permitido dentro da Seleção. Além disso, criticou a atitude do pastor Guilherme Batista, que na sua avaliação tentou se promover.

- Eu não permiti. Nem eu nem o Gilmar. Dentro da Seleção as coisas são feitas com transparências. Temos uma sala onde jogadores podem receber familiares e pessoas mais próximas. Na Seleção, não é local de exposição religiosa e política. Temos que nos concentrar no que estamos fazendo, que é o futebol. Eu estava no aeroporto de São Paulo, esse rapaz (o pastor) se aproximou, e tirou uma fotografia. Ele quis induzir ao torcedor que eu era o chefe dele. O pastor não estava na Seleção. Estava no setor onde estava para receber familiares e amigos. Não deixamos acontecer isso - afirmou.

Mesmo com a reprovação da ação, Dunga declarou que respeita qualquer tipo de religião.

- Acredito que todas as religiões são boas, cada um tem a sua, mas ali não é o local desse tipo de exposição. Quando quero fazer o bem Já conversamos com os atletas, expomos o nosso pensamento. Anteriormente tínhamos feito reunião com jogador porque muitas vezes as pessoas se aproximam para ter uma vantagem. Não sou contra religião, respeito, cada um tem a sua - disse.

Através de suas contas nas redes sociais, o pastor Guilherme Batista afirma que faz parte do movimento Ministério Transformados. Além disso, se identifica também como publicitário.

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