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Emerson Fittipaldi ‘cutuca’ prefeitura sobre falta de um autódromo no Rio

30 jul 2015 - 20h45
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O  lançamento do Programa Embaixador Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) nesta quinta-feira, no Palácio da Cidade, no Rio de Janeiro, teve direito a uma leve “cutucada” de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de Fórmula 1, à Prefeitura, em razão da falta de um autódromo na cidade.

Celebridades das artes, do esporte e da política serão Embaixadores Paralímpicos
Celebridades das artes, do esporte e da política serão Embaixadores Paralímpicos
Foto: Daniel Zappe/MPIX / CPB

O ex-piloto, que integra o conselho do Jackson Memorial Hospital, em Miami (EUA), centro de pesquisa para a cura da paralisia e de lesões medulares, foi um dos nomes de expressão convidados para o projeto. A meta do CPB é usar a imagem de personalidades que tenham ligação com o movimento paralímpico para atrair foco ao assunto antes dos Jogos Rio-2016.

– A história do Rio em relação ao automobilismo é muito grande. Tem de ser feito um autódromo aqui – afirmou o ex-piloto, que mencionou a questão ao ser chamado no palco, em tom descontraído.

Os outros embaixadores são o ex-judoca Flávio Canto, o empresário Luiz Severiano Ribeiro, presidente da rede de cinemas Kinoplex, os atores e apresentadores Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, o ex-jogador de futebol e senador Romário e o meia Ronaldinho Gaúcho, do Fluminense. Os dois últimos não compareceram.

– Todos são vencedores nas respectivas áreas. Ajudarão a promover o esporte paralímpico para além das fronteiras do esporte – declarou Andrew Parsons, presidente do CPB.

Durante o evento, os embaixadores se juntaram a algumas das atrações do esporte paralímpico na atualidade: os velocistas Yohansson Nascimento e Terezinha Guilhermina, esta com o seu guia Guilherme Santana, e Rosinha, medalhista de ouro em Sydney (2000) no lançamento de disco e no arremesso de peso.

A promessa da construção de um novo autódromo, em Deodoro, na Zona Oeste, foi condição para que o antigo, o Autódromo Internacional Nelson Piquet, fosse demolido para dar lugar ao Parque Olímpico da Rio-2016.

Em 2014, conforme o LANCE! revelou, o governo federal cancelou todos os projetos relativos à instalação por causa de uma longa briga judicial envolvendo o empreendimento.

– A cutucada foi bem-vinda. A cidade tem uma dívida com o automobilismo. Mas eu pedi a ele (Fittipaldi) ajuda para trazermos um grande evento internacional ao Rio, tendo ele como catalizador – disse o Secretário de Coordenação da prefeitura do Rio, Pedro Paulo Carvalho.

Representante do prefeito Eduardo Paes, que está de férias, Pedro Paulo explicou ainda que já existem estudos de áreas com potencial para receber um autódromo, como Guaratiba e até mesmo Deodoro. Mas lembrou que a cidade não pode parar em meio à preparação para os Jogos do ano que vem.

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